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sábado, 28 de março de 2009

Charles de Gaulle: O Brasil não é um país sério! Sério?

Conta a história que o general francês Charles de Gaulle proferiu uma célebre frase que irrita profundamente o povo brasileiro e principalmente seus governantes com as demais áreas da república:
O BRASIL NÃO É UM PAÍS SÉRIO!

São tantos desmandos e situações delicadas ao longo da recente história nacional que não haveria espaço físico suficiente nos provedores de todo o país para acumular esse volume de informações.

Mas apenas para ficarmos com notórios fatos recentes:

Primeiro:
A Polícia Federal fez uma investigação onde encontrou irregularidades comprovadas contra um banqueiro e seu banco.
Um juíz federal determina a prisão do banqueiro. O presidente do Supremo Tribunal Federal expede um habeas corpus liberando o banqueiro da prisão.
Novamente o juíz, fundamentado em provas de suborno do banqueiro oferecido a Polícia Federal, emite outro mandado de prisão contra o mesmo. Novamente o presidente do Supremo Tribunal Federal libera o banqueiro ao emitir um segundo habeas corpus. Velocidade recorde de nossa justiça que em menos de 48 horas livra o banqueiro da prisão.

Segundo:
A Polícia Federal fez outra investigação, desta vez contra a maior butique do país e encontrou irregularidades como sonegação fiscal, contrabando, formação de quadrilha, falsificação de documentos e outras coisas. O rombo ultrapassa a casa de 1 Bilhão de reais.
Pior! Mesmo após o andamento das investigações os desvios continuaram.
A dona da butique e seu irmão foram condenados por uma juíza federal a 94 anos de prisão. Mais outros envolvidos foram condenados. Em menos de 24 horas, um outro juiz relaxou a prisão da dona da butique e dos demais condenados.


Terceiro:
A Polícia Federal novamente após investigação chegou a uma grande construtora acusada de super faturamento de obras públicas, doações ilícitas á campanhas políticas, evasão de divisas e outras coisitas mais.
Um juíz federal, decretou a prisão de vários diretores.

Mais uma vez demonstrando a agilidade que lhe é peculiar, a justiça entendeu que os acusados deveriam ser liberados da cadeia e estão livres.

Finalmente, o delegado federal que investigou e o juiz que mandou prender o banqueiro, estão sendo acusados e poderão ir para a cadeia.
Inverteram-se os papéis.


Estaria no passado o digníssimo presidente francês Charles de Gaulle com alguma bola de cristal quando proferiu a tão famosa frase sobre o Brasil?
Estaria Charles de Gaulle realmente errado em seu raciocínio?


Penso que estamos vivendo plenamente o resultado da Ditadura Militar de 1964 a 1985.
Após 25 anos de poder ditatorial absoluto com a ascenção do "PIG" tendo como maior ícone a Rede Globo de Televisão bestializando as massas, escolas de péssima qualidade no ensino, finalmente chegamos ao que buscavam.

Escravizar completamente uma Nação que se cala, prostrada, humilhada frente ao poder do descaminho em todas as esferas da República.

Quanto tempo faz que ninguém adentra com armas em punho e rouba um cofre abarrotado de dinheiro público desviado por um Governador de Estado, como aconteceu com o corrupto governador de São Paulo, Ademar de Barros?

Quanto tempo faz que com armas em punho não sequestra-se um embaixador americano como o fizeram Fernando Gabeira e sua trupe para pedir liberação de prisioneiros políticos?

Será que é essa a intenção dos detentores do poder atualmente?
O que mais está faltando para que as massas tomem as ruas em legítimos protestos?

Vão esperar a ressurreição de algum herói para se tomar uma iniciativa?

Bons tempos aqueles de Che Guevara e Carlos Lamarca!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Feliz Aniversário!

Qual o meu presente?

A magnífica notícia no início da noite, sobre a liberação dada pela Justiça Brasileira em duas estâncias para a dona da Daslu.
Esta referida senhora foi condenada a 94 anos de prisão por crimes de sonegação fiscal, contrabando, fomação de quadrilha, falsificação de documentos entre outros.

Diante disto fica cada vez mais fácil eu explicar ao meu filho adolescente que na vida o crime jamais compensa e que sim, vale á pena nossos esforços para que ele continue seus estudos na busca por uma vida mais digna.
Fica mais fácil convencê-lo de que vivemos num país digno de orgulho e que seus filhos sem somba de dúvidas, terão uma vida muito melhor no futuro.

Eu te amo meu Brasil, eu te amo!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Folha de São Paulo - Um Jornal Separatista

A Folha de São Paulo está completamente perdida e atira para todos os lados.
Tanto ela quanto seus jornalistas se acham o máximo, a última bolacha do pacote, são irônicos em suas teses e comentários, que diga-se de passagem na quase totalidade infelizes.

Ontem o menestrel 'Josias de Souza' em seu blog proferiu o seguinte comentário sobre o programa de moradias á classe de baixa renda, do Governo Federal:
"Uma iniciativa que promete prover à bugrada 1 milhão de casas".

BUGRADA?

É assim que se trata a maioria da população brasileira?
É esse o tipo de tratamento dispensado pela Folha de São Paulo ao se referir ao povão do país?

Imaginem se Samuel Klein (Casas Bahia) ou Amador Aguiar (Bradesco) tivessem a FOLHA DE SÃO PAULO como fonte de inspiração e bússola para guiarem os seus negócios?

Folha de São Paulo: Cada dia mais Separatista e Excludente!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Trabalhando por quem mesmo?

O cara abarrota a mídia de propaganda vendendo sonhos e ilusões, usando as melhores ferramentas do marketing para ludibriar corações e mentes paulistas.
Então você navegando pelos mares internéticos, encontra explicações sobre o lado negro da força e compreende melhor os motivos que levam o cara a vender diamantes e entregar bananas.

Por motivação eleitoreira Serra pode deixar São Paulo fora do programa federal da Casa própria

Blog do Favre

O programa de habitação a ser lançado pelo governo federal para construir em dois anos 1 milhão de casas e apartamentos a baixo custo poderá ser boicoteado pelo governo de São Paulo, por motivos exclusivamente eleitoreiros. É o que aparece em matéria do jornal VALOR de hoje.

Uma das chaves do programa é a desoneração, assim como o financiamento a juros baixos. O governo federal, por exemplo, reduzirá os tributos federais (agrupados na sigla RET) de 7% para 0,5 ou 1%. A mesma política de desoneração visa a reduzir o custo do financiamento e do seguro praticado pelos bancos federais.

Os tributos estaduais e municipais também pesam negativamente no programa, que constitui um poderoso instrumento de incentivo ao setor da construção, empregador de mão de obra numerosa. A maioria absoluta dos governadores concordaria, segundo o jornal VALOR, em reduzir o ICMS para habitação, mas não o governador José Serra que procura argumentos para não aderir ao programa, sem sofrer desgaste político com a sua mesquinha decisão.

Segundo o jornal VALOR:

“Em um país com um déficit de 8 milhões de residências, oferecer casas a preços módicos à população de baixa renda é certeza de retorno eleitoral. Poucos bens no país são tão cobiçados quanto a casa própria, principalmente junto às populações periféricas das grandes metrópoles, foco principal do programa. “Cerca de um terço da população brasileira tem como principal aspiração a casa própria”, afirma o cientista político e consultor de campanhas tucanas, Antônio Prado. “Não importa se o governo diz que vai construir um milhão e só entrega 500 mil, o capital político de um programa como esse é enorme”, diz.

O alívio tributário por parte dos Estados - e também dos municípios - é ponto fundamental para que o governo consiga conceder subsídios relevantes, principalmente para a parcela da população que ganha de zero a três salários mínimos, o principal alvo do programa habitacional. A estimativa das empresas do setor é de que os tributos estaduais e municipais representem cerca de 8% do custo total de uma casa popular.”

O governador Serra, segundo o VALOR, não está disposto a abrir mão do ICMS estadual para evitar que o governo federal tenha exito em levar a frente o programa habitacional.

Quem pagará as consequências se persistir está atitude negativa do governador? A população de São Paulo.

O artigo do jornal VALOR informa que Serra vai utilizar diversos tipos de argumentos para tentar evitar o desgaste de não apoiar o programa federal de habitação. Ele evitará afirmar sua oposição frontalmente, mas não deixará que o mesmo possa contribuir para reduzir o déficit habitacional em São Paulo pois na cabeça dele, o crédito ficaria com o governo Lula.

Segundo o jornal VALOR:

“O governador de São Paulo, José Serra (PSDB) está decidido a não fazer nenhuma redução no ICMS de produtos ligados à construção, como espera Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil e coordenadora do programa federal de habitação popular que deve ser lançado esta semana. Serra tem evitado afirmar publicamente que é contra as concessões tributárias previstas no projeto, mas já deixou claro aos seus secretários ligados às áreas econômica e habitacional que não cederá aos pedidos do Planalto. O governador paulista deve ser um dos poucos a não apoiar financeiramente o alardeado plano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de construir um milhão de casas até 2010 e, por isso, quer evitar ao máximo que sua decisão ganhe conotação política em um momento de pré-campanha.”

Para esconder sua mesquinha motivação política, o governador Serra vai investir com tudo em publicidade de programas habitacionais estaduais, tentando passar a ideia que o Estado está fazendo sua parte. Mas como diz o lide do artigo do VALOR: “Governador está decidido a não fazer as concessões tributárias que o programa federal de habitação exige”.

Segundo o jornal, a não adesão ao programa federal de 1 milhão de casas por parte do Estado de São Paulo, ira encarecer os custos do programa federal “exigindo desembolsos maiores da União ou do mutuário”.

E depois disto, o Serra fará de novo aquela campanha, “Serra é do bem”?

terça-feira, 24 de março de 2009

É o Governo do Estado de São Paulo Trabalhando por Você

Você liga o rádio. Você liga a TV. Você lê o jornal. Vê a revista semanal e os portais de internet.
Em todos os lugares uma campanha ostensiva e massante batendo na sua cabeça:
É o Governo do Estado de São Paulo Trabalhando por Você!

Clique no google e você encontrará esta frase 801.000 vezes em apenas 21 segundos.

Trabalhando por mim? Tem certeza?
Não estaria o Governo do Estado trabalhando em causa própria?
Não estaria o Governo do Estado trabalhando em pról de sua gangue?
E por que estaria o Governo a todo momento me lembrando que trabalha por mim?
Por que veicular em todas as mídias tantas obras que seriam em meu benefício, se o Governo foi eleito para administrar bem e melhorar a minha vida?
Não seria essa a sua obrigação?
Então por que ficar se vangloriando de tal feito se não passa de sua obrigação cuidar bem de mim, me proteger, me prover com sáude, educação, segurança, transporte etc, etc e etc?
Está cuidando bem de mim ou estaria cuidando bem de seu futuro político?
Ou melhor, de seu presente político?
Porque é um presente governar e administrar uma conta do tamanho do Estado de São Paulo que simplesmente representa + de 1/3 de todo PIB produzido no Brasil.

Nem vale a pena ficar discutindo sobre o jogo sujo do poder. Esse jogo sujo que não restringe-se apenas ao Executivo ou Legislativo. Já alcançou até mesmo a cega Justiça e aí nada mais se pode fazer ou esperar dos homens de boa vontade.

A indignação vem quando você se depara com a total falta de vergonha na cara desses pseudo-gestores. E sinceridade, maior falta de vergonha na cara quem tem é justamente quem elege ou contribui para a continuidade das coisas anos após anos, décadas após décadas.
Vemos pessoas sentadas na frente da TV reclamando na hora do Jornal Nacional mas depois rindo, vibrando, se emocionando com as telenovelas e BBB´s (barangas bregas do brasil) até chegar a hora do descanso.

No dia seguinte estará essa figura enfrentando os piores problemas a que um ser humano pode ser lançado e ainda receberá de brinde a massificação da propaganda enganosa do "Governo do Estado de São Paulo Trabalhando por Você"! Pior é que nem se dará conta disso!

Governo algum faz mais do que sua obrigação por trabalhar em pról da melhoria da qualidade de vida da sociedade. Mesmo porque os conchavos e desvios de dinheiro público os enriquecem no mínimo até a sua 5.a geração.

Fala menos e mostra mais porque nem só de marketing vive o homem, Governador.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Mídia Terrorista Brasileira ou Os Filhos da Pura

Quando pego o telefone para falar com meu cliente e escuto em tom negativo que os negócios estão parados, que por isso ele não irá comprar meu produto, imediatamente lhe pergunto:
-- Você é assinante da Revista Veja, Folha de São Paulo ou Estadão? Você ouve as rádios CBN ou Bandnews? Você assiste os noticiários da Rede Globo, principalmente o Jornal Nacional?
Bingo! Então o cliente me pergunta como é que eu advinhei, como se eu precisasse de bola de cristal.
Esses terroristas tem influenciado negativamente a cabeça do meu cliente que por consequência acredita no fim do mundo ainda em 2009. Ele está paralisado.
Resultado: Estes filhos de uma "pura" estão fazendo muito mal aos meus negócios e a minha vida!

Ombudsman do Jornal Folha de São Paulo:

"O MEU PIB CAIU MAIS DO QUE O SEU"

A principal notícia da semana foi a queda do PIB brasileiro no quarto trimestre de 2008, que colocou de vez o país entre as vítimas da crise econômica global.

Na quarta, a Folha tratou dela com prioridade em dois aspectos: comparação do resultado do desempenho da economia brasileira no último trimestre do ano passado com o de outros 36 países e ênfase no fato de o governo federal vir declarando que a crise teria efeitos menores aqui.

Foi um erro. A comparação com outros países pode ser importante para analistas e estudiosos, mas não é fundamental para o leitor.

Para o cidadão comum, não interessa muito se a crise aqui é maior ou menor do que na Cochinchina. O que mais lhe importa é saber se ele vai manter o emprego e a renda, se o ambiente econômico do setor em que trabalha está saudável ou não, quais são as perspectivas para o futuro.

Mesmo se fizesse sentido priorizar a questão sobre onde o PIB caiu mais ou menos, a Folha errou, como o próprio texto principal do caderno Dinheiro deixa claro.

Na capa do jornal e nos locais de destaque, insistiu-se na tese de que, por seu PIB ter tomado um dos maiores tombos entre as 37 nações listadas, o Brasil está entre os principais atingidos pela crise.

Não é bem assim. Foi porque o país cresceu mais que os outros no ano inteiro que o contraste entre o quarto e o terceiro trimestres de 2008 foi tão intenso.
Como diz o quinto parágrafo do texto da página B1: "E o fato de o Brasil ter sofrido uma retração maior do que nos outros países no último trimestre do ano não significa que a crise aqui seja maior".

Além disso, chamada de primeira página e linha fina da manchete interna dão ao noticiário, que tem obrigação de ser isento, tom injustificável de editorial, com afirmações como "o país está entre os mais atingidos (...) ao contrário do que o governo vinha dizendo" ou o desempenho do PIB "fez ruir o discurso oficial de que país seria pouco afetado".

Se o jornal quer destacar que o governo errou em suas análises, publique objetivamente declarações antigas dos governantes e dados atuais.

E deixe o leitor decidir se eles fazem ruir o discurso, se o discurso era um castelo de areia, se foi a conjuntura que mudou ou se é obrigação de todo dirigente infundir otimismo na sociedade. Ou qualquer outra coisa que queira concluir. O leitor é inteligente. Não precisa dessas "mãozinhas" retóricas.

A coisa vinha mal desde sábado, quando a manchete do caderno cometeu, no meu entender e de economistas consultados, erro factual ao afirmar: "Indústria tem pior resultado desde Collor".

O que houve foi a variação anual mais negativa da atividade industrial em 19 anos, não o pior "resultado", que significa o quanto foi produzido ou vendido, que evidentemente foi muito maior em 2008 do que em 1989.

O leitor não quer saber dessas picuinhas e suas implicações políticas. Quer é saber o que pode acontecer com a sua vida material. É nisso que o noticiário econômico deve se concentrar.”

sábado, 14 de março de 2009

É muita sacanagem

As notícias de maneira geral andam tão manipuladas negativamente na mídia terrorista, que sinceramente me bateu desânimo até para postar algo aqui no meu blog.
Nos últimos dias as páginas ficaram esquecidas porque a realidade virtual que os golpistas estão distribuindo é de fazer qualquer um em sã consciencia perder o rumo.

Abaixo reproduzo excelente artigo de Eduardo Guimarães do blog Cidadania.com

Não sabote sua Vida
Eduado Guimarães

Na semana que se encerra, os brasileiros foram surpreendidos por manchetes de primeira página em vários jornais dando conta de que, segundo estudo da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o Brasil seria o 2º país mais atingido pela crise econômica internacional.

Até então, o que se sabia era o contrário. Segundo montes de estudos de instituições internacionalmente reconhecidas baseados em indicadores oficiais da economia, o Brasil aparece como um dos países menos atingidos pela crise.

Como é possível, então, que tenhamos passado do céu ao inferno em tão pouco tempo? A imprensa não explicou. É sua obrigação explicar, mas fazê-lo representaria o esvaziamento de um discurso que começou a ser reconstruído pela mídia na primeira semana de março, de que o Brasil estaria afundando.

Os mais atentos, diante da notícia insólita, farão algumas perguntas a si mesmos:

1 - Como é possível que sejamos o 2º país mais atingido pela crise se o desemprego, apesar de ter subido em alguns setores, ainda não apresenta, no cômputo geral, nenhum efeito grave decorrente da crise?

2 - Se a última medição do IBGE detectou que o desemprego, em janeiro de 2009, ficou em 8,2%, portanto estável em relação a janeiro de 2008, onde está a segunda pior crise econômica do mundo? Será que esqueceram quantos empregos foram perdidos nos EUA ou na Europa?

3 - Como é possível que tenhamos uma crise tão grave no Brasil se o consumo varejista cresceu em janeiro e certamente continuou crescendo em fevereiro e em março? Por aqui está ocorrendo o contrário do que está ocorrendo no resto do mundo, que vê as vendas no varejo despencarem mês a mês.

4 - Como podemos ter a segunda pior crise do mundo se este é o único país em que montadoras de automóveis não demitirão e não estão vendo suas vendas caírem pela metade? Aliás, no Brasil as vendas de automóveis já caminham para bater novos recordes.

5 - Como é possível, enfim, que a Fiesp esteja certa ao dizer que o Brasil é o segundo país mais atingido pela crise se o FMI, o Banco Mundial, a OCDE, a ONU, o G20, o G8 etc., dizem o contrário?

6 - Todas essas questões suscitam outra: por que uma entidade empresarial divulgaria dados amparados em premissas falsas e com resultados distorcidos que certamente contribuirão para prejudicar os negócios de seus associados?

Para começarmos a entender o que aconteceu, convido o leitor a me acompanhar até o site do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) a fim de ler a matériaPaulo Skaf articula sua candidatura ao governo de São Paulo. O leitor menos afinado com o jogo do poder – que, é óbvio, passa pelo entendimento dos meandros da economia – poderá estar se perguntando quem diabos é Paulo Skaf. Para quem não sabe, ele é nada mais, nada menos do que o presidente da Fiesp (!).

Tenho muito – eu disse MUITO – contato com empresários associados à FIESP, só que são pequenos e médios empresários. Isso porque sou representante comercial de indústrias paulistas na América Latina e, agora, também na África.

Garanto a vocês que tem muito empresário que odeia Lula que está querendo trucidar Skaf com as mãos nuas.

É voz corrente entre parte do empresariado de pequeno e médio porte que um presidente da Fiesp metido em política só poderia dar nisso, em prejuízo para a classe empresarial através de um estudo, construído com finalidades políticas, que comete o absurdo de dizer que o país que está sofrendo menos com a crise econômica – e que já começa a sair dela, enquanto o resto do mundo nem acabou de entrar – é o segundo mais afetado por ela.

O estudo da Fiesp, anunciado pela mídia com grande alarde, usa de uma malandragem estatística. Ao se concentrar num período excepcional (o quarto trimestre de 2008), no qual houve uma paralisação total do crédito numa economia que vinha crescendo a taxas excepcionais – já próximas à taxa chinesa, pois no terceiro trimestre de 2008 o Brasil cresceu acima de 8% –, o resultado não poderia ser outro.

O absurdo em que consiste a grande publicidade dada a esse estudo da Fiesp é o de que ele não reflete a realidade sobre a economia brasileira. É uma fotografia de um momento que já se encerrou imediatamente depois de começar graças às medidas do governo que trouxeram o crédito a níveis já quase normais.

Querem alarmar a população com objetivos políticos. Isso é claro, cristalino, inegável.

A gana do topo da pirâmide social de retomar o controle do Estado brasileiro é tanta que até empresários com ambições políticas trabalham contra sua categoria e até contra seus próprios interesses empresariais a fim de verem concretizadas aquelas ambições.

É por isso que não vejo sentido em cidadãos dignos, responsáveis e honestos juntarem-se a essa súcia de bandidos que tenta derrubar a economia do país, com todos os efeitos trágicos que o sucesso dessa tentativa pode trazer a todos nós, por quererem ser “isentos” politicamente.

Criticar o governo e ficar se embasbacando publicamente com a virulência da crise econômica internacional, neste momento, é pernicioso ao país, para ser econômico nos adjetivos. É burrice, inclusive.

Tenho uma filha estudando na Austrália há dois meses e que deverá permanecer por lá até o fim deste ano. O país em que ela está sofre os efeitos da crise tanto ou mais do que o nosso. Aliás, como todos os outros países.

Gabriela, minha filha, espantou-se com o noticiário sobre a crise na Austrália. Apesar de a mídia de lá também não gostar do primeiro-ministro do país, o senhor Kevin Rudd, o cidadão comum australiano não é bombardeado ininterruptamente com notícias sobre a crise.

A explicação que se ouve naquele país para um noticiário sobre a crise tão menos alarmista é a de que as pessoas entendem que ela deve ser enfrentada, mas que não pode se transformar num fator de dissuasão de investimentos e de consumo. Por isso, a Austrália, como qualquer outro país civilizado, não masturba a crise como o Brasil.

Mas o que espanta neste país, é o seu vigor. Indicadores econômicos de janeiro já mostram que o Brasil reage à crise. O comércio varejista já se recupera e cresce. A balança comercial reage. O crédito à construção civil aumenta fortemente. O desemprego deve apresentar reversão em março...

Nada disso é notícia. A mídia trabalha a serviço de José Serra e de mega empresários metidos com política para que o país piore, para que não se recupere, visando que a sociedade fique descontente com o governo e queira mudar em 2010.

Há quem diga que a mídia não tem esse poder. É uma rematada bobagem. Parte dos números catastróficos da economia no quarto trimestre de 2008 foram produto do alarmismo que freou o consumo no varejo e até no atacado apesar de os brasileiros, então, estarem com os bolsos recheados e a renda média subindo.

O Dieese, por exemplo, é autor de estudos sobre o efeito do alarmismo midiático no âmbito da crise. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem alertado incessantemente para o problema. Até o jornalista econômico Luis Nassif, um dos mais sóbrios críticos da mídia, tem elaborado sobre o tema.

Quem, no afã de ser “isento”, ajuda a malhar o governo neste momento e a referendar o alarmismo sobre a crise, está prejudicando o país e a si mesmo. Por isso, rogo a você, leitor que não quer se partidarizar mas que também não deve querer se prejudicar e ao Brasil, que não sabote a sua própria vida ajudando essa quadrilha politiqueira a fomentar a crise por meio de alarmismo.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Industria Automotiva e Construção Civil fora da Crise

Fabricantes de Veículos e Auto-Peças Suspendem FOLGAS

Fabricantes de veículos e de auto-peças suspendem folgas e programam jornadas extras para atender o crescimento nas vendas pelo terceiro mês seguido. No início do ano, algumas empresas chegaram a reduzir os dias de trabalho e salários em 20% e agora estão antecipando a retomada do ritmo normal, que estava prevista para acontecer só no mês que vem. A Volks de São Bernardo do Campo deve estender o horário de trabalho de sete mil metalúrgicos e a Renault pretende ampliar a produção na fábrica de Curitiba. Com a isenção de IPI, o setor vendeu 191 mil veículos em fevereiro, 0,15% mais do que em igual período de 2008. São sinais animadores, destaca o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. O governo deveria prorrogar o corte do imposto, previsto para terminar no fim deste mês, sugere o supervisor de Relações Humanas, Nélson Garcia. No caso dos revendedores de carros usados, o governo lançou uma linha de crédito de R$ 400 milhões para evitar demissões. As micro, pequenas e médias empresas vão poder pedir empréstimos de até R$ 200 mil, com juros baixos e prazo de pagamento de 24 meses. Carlos Lupi, destacou, porém, que o dinheiro só será liberado com a manutenção dos empregos. A previsão do ministro do Trabalho é que mais de 600 mil empregos diretos e indiretos sejam preservados nas 46 mil agências de automóveis em todo o país.


Construção Civil Continua com Trajetória de Crescimento

O setor da construção civil segue na trajetória do crescimento e retoma a geração de empregos, apesar da crise financeira. A indústria ainda não sentiu efeitos da crise e mantém o otimismo para os próximos meses. Apesar de os números ainda não terem sido fechados, o setor deve contabilizar um crescimento de 10% na comparação com o ano anterior. E a perspectiva para este ano e mantém positiva, estima o diretor de economia do Sindicato da Construção em São Paulo, Eduardo Zaidan. Ele explica que o setor trabalha com previsões em um prazo um pouco mais longo - por isso, se houver preocupação, será com 2010, e não 2009.

Luz no Fim do Túnel?

Lí no Blog de Um Sem Mídia de Carlos Dória:

Mídia - Reforma na Folha

Parece que as reações ao infeliz editorial da Folha, que para mim foi escrito por um jovem jornalista sem conhecimento da história, que criou o neologismo "ditabranda" serviram para mostrar à esse veículo, a necessidade de mudar de rumo, para não cair no descrédito que caiu a revista Veja. Daí a boa notícia que o Dines nos dá, a respeito de uma reforma da Folha.Tal reforma, como escreve o Dines,"não poderá dispensar uma quebra no monolitismo hoje infiltrado em todas as páginas e colado nas paredes de todas as redações brasileiras. Para ser didática uma matéria não pode dispensar o contraditório e a dialética".
Para mim, Dória, a razão da explosão da blogosfera observada no Brasil nesses últimos anos, deve-se principalmente ao fato da grande imprensa, com raríssimas excessões,não permitir o contraditório.Limitam-se a tentar passar para seus leitores, "um pensamento único, uma verdade absoluta.O caso dos boxeadores cubanos é exemplar. Por mais que o governo brasileiro explicasse que os cubanos voltaram para Cuba porque quiseram, toda a imprensa vendeu uma verdade única. Jabor, Merval,Veja, Estadão, Folha,Lúcia Hipólito, esbravejaram, cairam de pau no governo,etc. Agora, pelo que eu sei, só a Lúcia Hipólito teve a decência de fazer seu "mea culpa".
No momento, parece que pelo menos os responsáveis pela Folha perceberam que se este veículo continuasse a tentar impor a "verdade única" com forte viés ideológico, como faz a Veja, estaria aumentando como diz o Dines, "a homogeneidade que domina e distancia a grande mídia jornalística brasileira da grande massa de leitores".
Felizmente a Folha caiu na real. Agora o mais surpreendente foi a capa da edição dessa semana da Veja, mostrando uma guinada na cobertura dos efeitos da crise econômica no Brasil. A capa destaca dez razões para otimismo e uma para pessimismo. Será que a Veja também está caindo na real? Será que ela constatou que a postura de "torcer pelo quanto pior, melhor" que uma parte da oposição também está adotando, não está atingindo seus fins, no sentido de atingir o Lula e o seu governo? Será que foi a redução das receitas publicitárias motivada por esse alarmismo em função do tamanho da crise, que induziu essas mudanças de postura?Estou curioso para saber o que os "pitbuls" da Veja, (Mainardi e Reinaldo), estão achando dessa capa.
Carlos Dória.

segunda-feira, 2 de março de 2009

E o jornalismo... quem diria??

É brincadeira a palhaçada e a irresponsabilidade com as quais aqui em terras tupiniquins, em pleno século XXI, sómos brindados diariamente por formadores de opinião que de seus quartéis generais (redações), vomitam inverdades que afetam a vida de milhões de pessoas diariamente.
Me pergunto se esses distintos cidadãos, que passaram no mínimo 5 anos numa cadeira de comunicação social, tiveram em suas vidas uma aulinha básica da matéria "Ética"?

Quem se lembra dos boxeadores cubanos que desertaram de sua delegação durante os jogos panamericanos realizados por aqui em 2007, e depois acabaram sendo deportados pelo Brasil a seu país de origem, segundo as informações da grande mídia na época?

Eis uma pequena amostra de opiniões dos Terroristas Midiáticos de plantão:
  • "Esse caso (Cesari Battisti) merece um comentário paralelo. Por mais controverso que possa ter sido seu julgamento, por mais dúvidas que possam existir sobre sua participação em todas as mortes de que é acusado, a decisão do ministro brasileiro peca pela origem: como pode o mesmo ministro que entregou para uma das mais cruéis ditaduras do mundo os boxeadores cubanos Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que fugiram da concentração durante os jogos do Pan no Rio, alegar que Battisti corre o risco de ser perseguido na democrática Itália?" (Merval Pereira, 27 de janeiro de 2009)
  • "Condeno a forma intempestiva como foi feita essa repatriação, sem que houvesse por parte da sociedade brasileira a possibilidade de saber se essa era a vontade daqueles indivíduos.” (Aécio Neves, 9 de agosto de 2007) - ps. este foi no embalo dos terroristas midiáticos.
  • "Estrangeiros que pedem asilo a uma embaixada brasileira são da alçada do Itamaraty, e os que pedem refúgio dentro do Brasil são do Ministério da Justiça. Mas, convenhamos, não se trata um simples caso de asilo ou refúgio. E os dois acabaram sendo um caso de polícia. Uma polícia que aceitou com muita facilidade a versão do "arrependimento". Rigondeaux e Lara foram despachados ""a pedido", como nas demissões em Brasília, e sem investigação, sem processo, sem julgamento. Nenhuma entidade de direitos humanos foi ouvida. Em sendo muy amigo de Fidel, fica parecendo que o governo do PT cedeu à pressão e entregou os cubanos à própria sorte -ou azar.Se viessem de outra ditadura, "à direita", talvez tivessem sido acolhidos como refugiados. Aos amigos, tudo; aos inimigos, nada.” (Eliane Catanhêde, Folha de S.Paulo, 10 de agosto de 2007)
  • "A decisão do governo de Cuba de proibir os pugilistas Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara de prosseguir em suas carreiras de atletas e de sair pelo resto de suas vidas do país é a prova mais evidente de que os dois não retornaram à ilha de Fidel Castro por vontade própria". (Dora Kramer, Estado de São Paulo, 25/08/2007)
  • "Imagino que muita gente ainda se lembre de Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara. Os dois pugilistas cubanos tentaram desertar durante os Jogos Panamericanos do Rio de janeiro em julho de 2007. Pretendiam seguir para a Alemanha, já com promessa de contrato. Entretanto, foram presos pela Polícia Federal e imediatamente deportados. Um avião posto à disposição do governo cubano pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, levou os pugilistas de volta para Cuba." (Lúcia Hippolito, em seu blog, 25/02/2009)
  • A Polícia localizou os cubanos, e os prendeu, sem motivos para isso. Manteve os rapazes incomunicáveis, atropelando a Constituição, e chegando inclusive a expulsar o advogado enviado pelos empresários, que teve que ir embora sem sequer poder ver os presos. Depois, em tempo record, providenciou um avião que levasse os pobres coitados para Havana, com escala em Caracas." (Cláudio Humberto, Tribuna da Imprensa, 11/08/2007)
  • "Com a fuga de Cuba do boxeador Guillermo Rigondeaux, escreveu-se o penúltimo capítulo da uma história iniciada em 2007, quando ele e seu colega Erislandy Lara foram deportados pela polícia do comissário Tarso Genro.O último será escrito quando se souber com quem Fidel Castro falou no dia em que ele soube do desaparecimento da dupla. Que falou com alguém, falou, pois isso foi contado pelo seu chanceler, Felipe Pérez Roque. Nas suas palavras, o Comandante pediu ao seu interlocutor ajuda para "propiciar e organizar" o repatriamento dos fujões. Pode demorar, mas um dia a identidade do amigo de Fidel será conhecida". (Elio Gaspari, Folha de S. Paulo, 01/03/2009)
Enfim:
“Entrevistado em Miami, Lara declarou que ele e Guillermo, após terem sido abandonados por uma empresa alemã, agenciadora de boxeadores, decidiram voltar para Cuba. "Nós decidimos retornar, não foi pelo governo brasileiro nem por ninguém, já que as coisas deram errado, nós decidimos voltar".

Pois é! O cidadão se formar numa profissão tão digna como a de jornalista para tornar-se um terrorista, só pode ser por motivos que nem Freud explica. Mas esses terroristas e seus generais sabem muito bem o que buscam. Lamentável verificar até que ponto chega o ser humano por questões egóicas e rasteiras.

Pena que o papel de jornal é inadequado para higiene pessoal, porque prá outra coisa eles já não servem mesmo!

domingo, 1 de março de 2009

Maquiavélico Mr. Burns

Serra busca atrair apoios e mudar fama de 'agressivo'

Decidido a disputar a sucessão presidencial de 2010, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), vem realizando manobras precisas em busca de apoio e visibilidade, procurando afastar a fama de político agressivo. Na mira, tanto as aproximações com rivais como Geraldo Alckmin e Orestes Quércia, quanto a atração do empresariado e mesmo de sindicalistas.

Mas ainda terá de enfrentar desafios. O principal vem de dentro, com a disposição, até agora inabalável, do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, de também concorrer à Presidência.
Fonte: Reuters

Ao ler essa nota da Reuters, me chamou atenção a referência ao Governador de São Paulo como famoso por ser agressivo. Creio que o mesmo seja tudo, menos agressivo. Ele é astuto, maquiavélico, traiçoeiro, conchavista, rasteiro, etc e tal. Menos agressivo. Tem exatamente o caráter do Mr. Burns do seriado The Simpsons.

Se navegarmos na internet de maneira geral e mais amiúde na blogosfera im busca de informações iremos descobrir quem realmente é esse cidadão que postula mais uma vez a indicação de seu partido para sair candidato á presidente em 2010.
O que me intriga é o porque desse cidadão imaginar que seria uma excelente alternativa para o Brasil? Pior ainda, porque a mídia terrorista quer vender essa figura como o salvador da pátria? Quem é ele? O que fez? O que faz? Qual sua história de vida? Quais suas maneiras de gerir a coisa pública?

Se você é de São Paulo deve ter as respostas bem na sua cara todos os dias!
Mas como diz o jornalista Paulo Henrique Amorim, apenas SP vota no PSDB há mais de 14 anos consecutivos.
E como os Paulistas se julgam o máximo da sociedade, o supra sumo do Brasil querem convencer e enfiar guela abaixo essa figura grotesca para a Presidência da República. Vá de retro!