Ontem foi a vez de 3 ou 4 pessoas sofrerem agressão por supostamente serem homossexuais. Imaginava-se que seria um grupo de skin heads, o que não se confirmou, tranformando a situação em algo ainda pior e banal. A geração "pós coca-cola" está sem rumo, sem freios e sem nexo. Para esses indivíduos, o diferente deve ser banido. O preconceito e separatismo estão encrustrados no âmago de uma juventude que explode sua ira partindo para a violência. Porém não nos enganemos, esse sentimento já residia em seus pais que já tratavam os diferentes, principalmente de outras regiões, de outra cor ou de outra opção sexual como pessoas de baixa qualidade, desmerecedora de qualquer simpatia ou respeito. Deu no que deu, ou melhor, no que ainda de muito pior se dará. A conferir!
Abaixo notícia do Terra:
Polícia descarta que agressores de 3 jovens sejam skinheads
Jovem agredido teve diversas escoriações no rosto
Foto: Werther Santana/Agência Estado
Foto: Werther Santana/Agência Estado
A Polícia Civil de São Paulo descartou no final da tarde deste domingo a possibilidade de que os jovens detidos por agredir três pessoas na avenida Paulista sejam membros de uma gangue de skinheads. Além da lesão corporal gravíssima, o grupo será processado por roubo, já que uma quarta vítima compareceu para registrar a subtração de sua carteira e um celular e reconheceu o grupo.
A Polícia Militar divulgou nesta manhã que os dois ataques teriam sido praticados por um grupo dos chamados "carecas", caracterizados pela intolerância sexual e de origem. Segundo a polícia, além de um jovem de 23 anos, outros dois - um fotógrado de 20 anos e um estudante de 19 - foram agredidos pelo grupo.
O titular do 5° Distrito Policial (Aclimação), José Natalo Neto, afirmou que um ataque de skinheads utilizaria instrumentos próprios para ferir as vítimas com mais gravidade. "Se fossem skinheads teriam matado, eles usam soqueiras, paus e barras de ferro", disse.
A PM prendeu os suspeitos - Jonathan Lauton Domingues, 19 anos, e quatro menores com idades entre 16 e 17 anos - na esquina da alameda Campinas com a avenida Paulista. Eles foram encaminhados para o 5º DP, onde o caso foi registrado. Domingues será conduzido para um Centro de Detenção Provisória e os menores foram encaminhados para a Fundação Casa - antiga Febem.
Segundo o advogado Orlando Machado Jr., que defende um dos adolescentes, o que houve foi uma "briga de rua" porque os jovens teriam sido abordados pelas vítimas, que seriam homossexuais. Ele alega que seu cliente também foi ferido no supercílio. Além disso, eles negam envolvimento com a suposta quarta vítima.
Sequência de agressões
A primeira agressão, seguida de roubo, teria acontecido às 3h. O homem de 23 anos teria levado socos no rosto nas imediações da avenida Paulista. Quando estava no chão, seu celular e sua carteira teriam sido levados pelos agressores.
Na sequência, segundo o boletim de ocorrência, o fotógrafo e o estudante de 19 anos, que estavam juntos em um ponto de taxi, foram atacados. Quando o grupo de agressores se aproximou, teria dito que eles eram "um casal", os chamado de homossexuais e agredido os dois com socos na cabeça.
O fotógrafo conseguiu correr para uma estação de Metrô e permaneceu no local até que os agressores fossem embora. Já o estudante de 19 anos não conseguiu fugir e foi espancado. Uma lâmpada fluorescente foi usada no espancamento, provocando cortes graves. Ele foi encaminhado para o Hospital Oswaldo Cruz, medicado e liberado.
Ainda de acordo com o delegado, todos os suspeitos responderão por roubo, lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha. O maior de idade ainda pode responder por corrupção de menores, segundo o delegado. "Foi uma agressão sem sentido de quem não aceita quem é diferente", disse Neto.
A Polícia Militar divulgou nesta manhã que os dois ataques teriam sido praticados por um grupo dos chamados "carecas", caracterizados pela intolerância sexual e de origem. Segundo a polícia, além de um jovem de 23 anos, outros dois - um fotógrado de 20 anos e um estudante de 19 - foram agredidos pelo grupo.
O titular do 5° Distrito Policial (Aclimação), José Natalo Neto, afirmou que um ataque de skinheads utilizaria instrumentos próprios para ferir as vítimas com mais gravidade. "Se fossem skinheads teriam matado, eles usam soqueiras, paus e barras de ferro", disse.
A PM prendeu os suspeitos - Jonathan Lauton Domingues, 19 anos, e quatro menores com idades entre 16 e 17 anos - na esquina da alameda Campinas com a avenida Paulista. Eles foram encaminhados para o 5º DP, onde o caso foi registrado. Domingues será conduzido para um Centro de Detenção Provisória e os menores foram encaminhados para a Fundação Casa - antiga Febem.
Segundo o advogado Orlando Machado Jr., que defende um dos adolescentes, o que houve foi uma "briga de rua" porque os jovens teriam sido abordados pelas vítimas, que seriam homossexuais. Ele alega que seu cliente também foi ferido no supercílio. Além disso, eles negam envolvimento com a suposta quarta vítima.
Sequência de agressões
A primeira agressão, seguida de roubo, teria acontecido às 3h. O homem de 23 anos teria levado socos no rosto nas imediações da avenida Paulista. Quando estava no chão, seu celular e sua carteira teriam sido levados pelos agressores.
Na sequência, segundo o boletim de ocorrência, o fotógrafo e o estudante de 19 anos, que estavam juntos em um ponto de taxi, foram atacados. Quando o grupo de agressores se aproximou, teria dito que eles eram "um casal", os chamado de homossexuais e agredido os dois com socos na cabeça.
O fotógrafo conseguiu correr para uma estação de Metrô e permaneceu no local até que os agressores fossem embora. Já o estudante de 19 anos não conseguiu fugir e foi espancado. Uma lâmpada fluorescente foi usada no espancamento, provocando cortes graves. Ele foi encaminhado para o Hospital Oswaldo Cruz, medicado e liberado.
Ainda de acordo com o delegado, todos os suspeitos responderão por roubo, lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha. O maior de idade ainda pode responder por corrupção de menores, segundo o delegado. "Foi uma agressão sem sentido de quem não aceita quem é diferente", disse Neto.
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