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segunda-feira, 29 de junho de 2009

São Paulo - MAIS passageiros e MENOS ônibus

Uma notícia quase imperceptível sobre uma triste realidade da cidade de São Paulo.
E de pensar que esses políticos sem-vergonha (todos eles) tem a cara de pau de vender a falsa imagem de preocupação com a população da cidade que administram. E principalmente numa metrópole como São Paulo, vivem dizendo que é importante o investimento no transporte público e bla, bla, bla... São muito safados!
Cresce nº de passageiros de ônibus em São Paulo e a frota reduz! Simples assim!



A frota do transporte público da capital paulista perdeu 207 ônibus neste ano, o que representa 1,4% (na média entre janeiro e maio), de uma frota de 15 mil veículos aptos para uso. Já o número de passageiros teve elevação de 2,9%, ou de 220 mil usuários a mais, em 2009, segundo informou nesta segunda-feira o jornal Folha de S.Paulo.

O aumento no número de passageiros é reflexo, segundo o jornal, do congelamento da tarifa - o prefeito Gilberto Kassab (DEM) promete manter a passagem em R$ 2,30, valor cobrado desde novembro de 2006. O bilhete do metrô e dos trens tem reajuste anual e custam atualmente R$ 2,55.

A redução da frota disponível para rodar na capital paulista, ainda segundo a Folha, está ligada a motivos como a aposentadoria de alguns ônibus velhos sem a completa reposição por outros novos.

domingo, 28 de junho de 2009

Desanimar Jamais

Minha última postagem aqui no blog havia sido no dia 2 desse mês.
O que aconteceu nesse período?
Porque me distanciei? Cansei de postar?
Cansei de acompanhar os demais blogs e a mídia de maneira geral?

Diria que um pouco de cada, sabe?

Porque chega a ser nojenta a manipulação das mentes humanas e tem uma hora que isso revolta de tal maneira que me leva a desligar rádio, tv, internet e tudo o mais.

Viro um ermitão? Talvez sim!
Creio que isso seja importante para não se correr o risco de ter um dia de fúria e consequentemente meter uma bala na cabeça de algum político fdp ou outros tantos hipócritas que habitam as mais variadas camadas da sociedade e levam a vida brincando e manipulando seres humanos como se fossem marionetes ou bonecos.

Então aproveitei esse mês de Junho, o mês dos namorados (não me importa se seja comercial) e fiquei longe (não completamente - tenho visto a palhaçada prá cima do Sarney no senado federal) apenas curtindo a minha linda namorada. E digo que não há nada melhor que isso, sabe?! O amor é que vale á pena e só ele.

O que sobra além do amor não tem a menor significância.
E é isso que faz com que em nosso íntimo tenhamos a certeza absoluta de que vale a pena acreditar e acima de tudo jamais desanimar.

Portanto viva o amor! E abaixo os podres poderes!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Mídia Terrorista Brasileira - Quem acredita nela?

Artigo interessante e inteligente de Leandro Fortes da Carta Capital discorre sobre as relações da mídia terrorista e suas esquizitices tropicalescas quando trata da questão de um terceiro mandato para o Presidente da República, recordista em popularidade.

Por Leandro Fortes

A imprensa brasileira não vai descansar enquanto não arrancar do presidente Lula, ou de algum ministro de Estado, uma declaração favorável ao terceiro mandato. A insistência com que a mídia tem tratado do tema, em ondas ciclotímicas cada vez mais curtas, revela aquele tipo de interesse que nada tem a ver com os fatos ou, no limite, com demandas jornalísticas. Trata-se de uma campanha infernal para colar na imagem de Lula a pecha de “ditador chavista” às vésperas de um ano eleitoral, como se fosse possível, a essa altura do campeonato, estabelecer semelhanças ideológicas e de ação governamental entre o presidente brasileiro e seu colega, Hugo Chávez, da Venezuela. Há mais de dois anos, escrevi uma matéria na CartaCapital (“Eterno factóide”) a respeito do assunto, quando a onda do terceiro mandato tinha como objetivo contaminar as bases eleitorais do governo, com vistas às eleições municipais de 2008, quando ainda rescendiam brasas sobre os escombros do chamado “mensalão”. Lá, pelas tantas, escrevi:

“O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, além de ter sido beneficiado com a manobra da reeleição, colocada em prática via mudança da Constituição, foi um dos avalistas internacionais do terceiro mandato de Alberto Fujimori, do Peru. Tanto, e de tal forma, que Fujimori, atualmente às vésperas de ser julgado por crime de corrupção, tráfico de armas e genocídio pela Justiça peruana, arrolou FHC como testemunha”.

Incrível, né? Fernando Henrique Cardoso alterou a Constituição Federal, à custa de um escândalo de compra de votos no Congresso Nacional, para emendar um segundo mandato, com apoio irrestrito da mídia nacional. Em outro front, dava apoio político e diplomático a Fujimori, conhecido bandoleiro internacional, dado a censurar jornalistas e assassinar opositores, para que “El Chino” conseguisse um terceiro mandato no Peru. Sobre o que estamos falando mesmo? Ah, sobre o terceiro mandato, idéia rejeitada, sistematicamente, pelo supostamente (vocábulo adorado dos jornais, nos últimos tempos) principal interessado, a saber, o presidente Lula.

A insistência sobre o tema, ainda tocado em clima de factóide, é tão óbvia que chega a ser cansativo dissertar sobre ela. Estancado em níveis de popularidade jamais alcançados por outros presidentes na história deste país, Lula vive em franca liberdade de movimento para emplacar seu sucessor, no caso, sucessora, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. Feliz, gordo e corado, Luiz Inácio conseguiu estabelecer com o eleitorado uma ponte de comunicação praticamente imune aos ruídos da mídia, de qualquer mídia. A este povo sem mídia, e sobre o qual a mídia nada entende ou atinge, Lula fala a língua da distribuição de renda, da segurança alimentar e da identidade nacional. De certa forma, conseguiu converter em ganho eleitoral todos os males a ele atribuídos pela zelosa elite intelectual e econômica brasileira, da falta de educação formal à aparência física.

Quisesse mesmo se empenhar na luta pelo terceiro mandato, Lula teria todas as condições, dentro e fora do Congresso, para conseguir sucesso no intento, sem a necessidade de comprar votos, pelo menos no sentido literal do expediente utilizado na Era FHC. Foi-se o tempo, no entanto, em que o presidente se cercava de assessores que o incitavam a atitudes insanas, como a de querer expulsar o correspondente do New York Times do país, por quem foi acusado de ser cachaceiro militante. Agora, a cada investida da mídia, Lula desmancha-se em desencanto: é contra, diz, o terceiro mandato. Ainda assim, como quem oferece crack a um viciado, o Datafolha gastou tempo e dinheiro na tentação de divulgar uma pesquisa na qual mostra um “país dividido”, 47% a favor, 49% contra o terceiro mandato.

A mensagem é clara: então, porque não arriscar, presidente? A resposta também: porque Lula não é bobo.

Para uma oposição perdida e enterrada num pré-sal de indefinições, nada seria mais providencial do que o surgimento de um Lula ditatorial, finalmente revelado em toda a sua essência autoritária e aparelhadora, um Chávez tropicalizado e, melhor ainda, a tempo de ser trabalhado em infinitas edições de domingo. Viriam especialistas, cientistas políticos, blogueiros de repetição, colunistas, deputados e senadores a denunciar a quebra das regras democráticas, a incutir pânico na classe média, a convocar as senhoras de Santana a marchar sobre a Paulista, o horror, o horror!

De qualquer maneira, não custa deixar essa pauta na gaveta. Quem sabe ela não emplaca no ano que vem?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

MPF denuncia executivos da Camargo Corrêa

Do Blog Terra Magazine, matéria de Aloisio Milani.

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia à Justiça contra os executivos da construtora Camargo Corrêa por evasão e lavagem de dinheiro. Os crimes são investigados pela Operação Castelo de Areia, que flagrou um esquema de desvios de recursos com supostas doações ilegais para partidos políticos.

A procuradora da República, Karen Kahn, enviou a denúncia à 6ª Vara Criminal de São Paulo na sexta-feira, 29, mas a informação só foi divulgada hoje. Uma das provas encontradas na operação indicam movimentação irregular de cerca de US$ 30 milhões no ano passado.

Em nota divulgada hoje, o MPF reconhece que provas documentais confirmaram o conteúdo das interceptações telefônicas que deram origem à operação.

Três executivos da construtora - Pietro Francesco Giavina Bianchi, Dárcio Brunato e Fernando Dias Gomes - e quatro doleiros - Kurt Paul Pickel, José Diney Matos, Jadair Fernandes de Almeida e Maristela Sum Doherty - foram denunciados pelos crimes como fraude em operação financeira, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

A investigação, como anunciado pela procuradora Karen Kahn em março, se limita inicialmente às fraudes da empresa e não a irregularidades eleitorais.

"Pelo confronto entre as interceptações telefônicas e o material apreendido in loco, ficou patente que o doleiro Kurt Paul Pickel coordenava as operações que eram executadas, na prática, por Almeida e pelo parceiro Diney Matos e os doleiros Paco e Raul, os dois últimos, baseados no Uruguai, sob as ordens de Bianchi, Brunato e Dias Gomes (todos executivos da construtora)", diz a nota do MPF.

Pickel tinha a função de indicar contas no exterior para as remessas e compensações dos valores. Segundo o MPF, a "contabilidade paralela" dessas operações foi encontrada pela Polícia Federal nas diligências que cumpriram mandatos de busca e apreensão na sede do Grupo Camargo Corrêa, em São Paulo, e na empresa do doleiro. Um dos documentos referentes a 2008 demonstra o somatório de US$ 30 milhões em remessas.

Com a denúncia, o MPF fundamenta que o interesse dos executivos da construtora em realizar as remessas ao exterior de forma ilegal pode ser a "intenção de ocultar recentes e constantes superfaturamentos em obras públicas". Seis delas são citadas:

- Construção da Refinaria Abreu e Lima, em Recife;
- Construção do Metrô de Salvador;
- Ampliação do aeroporto de Vitória;
- Implantação de trens urbanos em Fortaleza;
- Implantação do terminal de passageiros-Timbi;
- Modernização do trecho Rodoviária-Recife-Cabo.

Agora, a denúncia está nas mãos do juiz federal Fausto De Sanctis, que deve aceitar ou não a denúncia. Com isso, os investigados passam à condição de réus.