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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Lula no Congresso do PCdoB

Sinceramente não me lembro de ter visto, ouvido, lido tantas grosserias a um Presidente da República ou qualquer outro político como o que acontesse com o Lula e não sou nenhum garotinho, pois nasci antes do golpe de 64.
Chega á ser deprimente o escárnio diário por todos os lados que se olhe.
Quando olho prá esse nordestino semi analfabeto, me vem á memória uma lembrança do meu velho e falecido pai que aportou em São Paulo nos idos de 1954, escorraçado pela miséria e a seca nordestina, buscando o milagre de uma vida melhor que essa metrópole vislumbrava e prometia.
O que me deixa mais indignado é que nessa terra separatista, grande parte dos que não se conformam com o sucesso do operário-presidente, são na sua maioria descendentes de nortistas, nordestinos e caipiras de norte a sul desse nosso Brasil. Para mim é como se cuspissem no seu próprio passado e na história de seus antepassados que rumaram para a cidade grande em busca de uma vida melhor. Mesmo que essa vida um pouco melhor fosse o único legado que poderiam deixar para os mesmos que hoje fazem deboches e escárnios do nordestino semi analfabeto que ocupa o cargo mais elevado da república.

Com a palavra o Presidente da República Federativa do Brasil:


"Obviamente que nós não temos a sapiência de um sociólogo. Ou de alguns... ou de alguns... esta semana, é engraçado, eu fui chamado de analfabeto, essa semana eu fui chamado de ditador porque indiquei a Dilma pelo dedaço e essa mesma semana eu ganhei o título de estadista do ano ... eu compreendo o ódio que isso causa.

Eu compreendo, porque o intelectual ficar assistindo um operário que só tem o quarto ano primário e nao tem vergonha de dizer... ganhar tudo o que ele imaginava que ele pudesse ganhar e não ganhou por incompetência... é muito difícil... é muito engraçado porque tem gente que acha que a inteligência está ligada à quantidade de anos de escolaridade que você tem. Não tem nada mais burro que isso. A universidade te dá conhecimento, te dá aperfeiçoamento.

Inteligência é outra coisa. É outra coisa. E a política é uma das ciências que exige mais inteligência do que conhecimento, muito mais inteligência. A inteligência de saber montar uma equipe não está no livro. Está na sensibilidade. A inteligência de saber tomar as decisões não está no livro, ela está no caráter, no caráter e no compromisso que tenha o dirigente que governa esse país. 

Mas de qualquer forma a vida é assim. As pessoas falam o que querem, ouvem o que não querem ... porque a vida é assim, a vida é dura. O que as pessoas não percebem é que diferentemente de qualquer outro presidente do Brasil, este presidente nunca precisou provar nada, porque a elite não tem o que provar.

Saiu um, não deu certo, entra outro, não deu certo, todos vão fazer um curso de dois ou três anos lá fora, volta, se candidata com a maior cara de pau outra vez.

Eu, eu tenho que provar a cada dia, desde que eu nasci, eu tenho que provar que tenho competência.
Porque eu tenho que provar. Porque sei o fracasso do Walesa na Polônia, foi eleito presidente da República e foi concorrer e teve 0,6% [dos votos], menos de 1%. E eu tenho clareza e tinha clareza e o PCdoB sabe disso, que se nós fracassassemos ia levar mais 150 anos para um operário pensar em ser candidato a presidente da República deste país".

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