Anúncio Superior

segunda-feira, 31 de maio de 2010

SADER: “O governo Lula, que tomou posse em 2003, acabou antes da hora”.

“O governo Lula acabou.”

As duas afirmações foram feitas no delírio que tomou conta de grande parte da imprensa tucana em 2005, o que levou a muitos espasmos de ejaculação precoce. A primeira, de um livro de uma empregada da empresa familiar dos Marinhos, a nunca suficientemente sóbria Lucia Hippolito.

Publicada no auge do que acreditavam ser a crise terminal do governo Lula, no livro “Por dentro do governo Lula”, sugerindo que a perspicaz personagem tinha captado as entranhas do governo, pela sua suposta formação de historiadora. O subtítulo reitera esse olhar privilegiado – “Anotações num Diário de Bordo”, o que pode explicar a pouca sobriedade, provocada pelo vai e vem da viagem.

A segunda afirmação foi feita por um amiguinho, dando uma força para a coleguinha, tomando euforicamente como um fato o fim do governo. O texto é de Ricardo Noblat, na quarta capa do desafortunado livro da pouco sensata funcionária da mesma empresa que ele.

Ao que se saiba, passados cinco anos, nenhum dos dois fez autocrítica, reconsiderou suas apreciações, considerou que tinham tido um acesso de onipotência e que tinham se equivocado redondamente. Nada disso. Seguem adiante com suas argutas “análises” cobrando seus salários da mesma empresa, como se não tivesse errado redondamente.

Ninguém acredita no que dizem eles e seus colegas na mídia direitista. Todos eles acreditavam que o governo Lula era um gigante de pés de barro, sem apoio popular, totalmente entregue às ameaças da oposição, inevitavelmente condenado ao impeachment ou a sangrar continuamente até eleições em que ou Lula sequer seria candidato ou seu candidato seria facilmente derrotado pela oposição – por Alckmin ou por Serra.

Acreditavam que Lula seria um outro Jânio ou um outro Collor – heróis efêmeros dessa mesma mídia.

Não decifraram o enigma Lula e foram devorados por ele. Lula deu a volta por cima e ascendeu dos 28% de apoio a que chegou a estar reduzido no auge da crise de 2005 aos mais de 80% atuais. Quando a oposição mandou mensageiros com a proposta de capitulação ao Lula – retira-se a proposta do impeachment e Lula renunciaria a candidatar-se a um segundo mandato, proposta que não foi levada pela Dilma, que esteve sempre alinhada com Lula, ao contrário do que disse a venenosa reportagem do Valor -, ouviu um palavrão daqueles do Lula, que disse que viraria o país de cabeça para baixo.

E virou. Não apenas no apelo ao apoio popular, mas sobre tudo pelas políticas sociais, que haviam começado a deslanchar com as mudanças no governo, especialmente com o papel de coordenação que passou a ter a Dilma no governo.

Supostos analistas políticos que cometem erros desse calibre, não se emendam, não renunciaram a seus cargos, continuam na mesma toada, revelam como não conhecem o país e tampouco a política, o poder, o governo e o povo brasileiro.

Acreditavam, como Fukuyamas tucanos, que o governo Lula tinha acabado, que seus amigos tucanos voltariam ao poder e o país voltaria a ser deles. Seus patrões já preparavam os apressados cadernos com a necrologia do governo Lula. Como havia dito um ex-ministro da ditadura: “Uma hora o PT teria que ganhar, fracassaria e os deixaria governar o país sem oposição popular”.

Se equivocaram e, pelo que tudo indica, continuam a equivocar-se. Lula não manteria sua popularidade com a crise internacional. Manteve e consolidou o apoio ao governo.

Lula não transferiria sua popularidade para a Dilma. Transfere. Dilma, como nunca se havia candidatado, não seria uma boa candidata. Ela se revela excelente candidata. Serra mostraria ser experiente, tranqüilo, seguro. Ele se revela destemperado, inseguro, intranqüilo.

A história não acabou, o governo Lula não “acabou antes da hora”, tem tudo para eleger sua sucessora.
Os corvos ladram, a caravana passa."

FONTE: escrito pelo cientista político Emir Sader e publicado no site "Carta Maior"

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Serra insiste e não desiste - Bolívia é a bola da vez!

Durante conversa com jornalistas, após o lançamento da pré-candidatura do senador Jarbas Vasconcelos ao governo de Pernambuco, o presidenciável José Serra (PSDB) voltou a criticar a atuação do governo boliviano em relação à exportação de entorpecentes ao País. Serra disse que a reação da Bolívia às suas críticas não vale uma nota de R$ 3. O tucano disse ainda que não espera ouvir do governo boliviano que "José Serra está certo".

Para o ex-governador de São Paulo, a Bolívia "faz corpo mole" e o Brasil precisa pressionar o país vizinho para combater a droga na raiz.

"É impossível a Bolívia exportar 60% ou 70% da sua cocaína para o Brasil sem que o governo lá faça corpo mole", disse Serra. "Combater contrabando é muito difícil, mas é mais fácil combater no país de origem do que no destino". "Já vi pessoas ratificando o que eu disse", acrescentou, citando intelectuais bolivianos e delegados da Polícia Federal (PF).

"Se queremos poupar nossa juventude dessa peste, temos que atuar nas origens, não é só reprimir o traficante local", explicou Serra.

A polêmica sobre o país governado por Evo Morales começou quando o pré-candidato do PSDB disse na tarde desta quarta-feira (26), em entrevista à Rádio Globo, no Rio de Janeiro, que a Bolívia é "cúmplice pelo narcotráfico no Brasil", acrescentando que a gestão de Morales é tratado como um "governo amigo" pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Após citar estimativa segundo a qual 80% da cocaína boliviana viria para o Brasil, Serra disse que o governo federal deve assumir responsabilidade contra a entrada de armas e drogas no País.

Um pouco sobre o candidato Serra e seu preconceito contra a Bolívia

Carta Maior: A direita, enfim, achou o seu candidato Data: 28/05/2010

Depois do Mercosul, o novo alvo de Serra é a Bolívia. Para azar do pré-candidato tucano e sorte do Brasil e do mundo, a era Bush chegou ao fim. Algum assessor com um mínimo de lucidez e informação bem que poderia avisá-lo das mudanças que estão em curso no mundo. Mas se o ex-governador de São Paulo decidiu abraçar por inteiro a agenda da direita no Brasil, na América Latina e nos Estados Unidos, faz sentido ele lutar pela restauração da velha ordem. Pode-se dizer, então, que, enfim, a direita achou um candidato à presidência do Brasil.
Editorial – Carta Maior

“A questão”, ponderou Alice, “é saber se o senhor pode fazer as palavras dizerem tantas coisas diferentes”.
“A questão”, replicou Humpty Dumpty, “é saber quem é que manda. É só isso”.
Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas (cap.6).

As declarações do ex-governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, acusando o governo boliviano de ser “cúmplice de traficantes”, além de levianas e irresponsáveis, podem acabar se voltando contra o próprio autor. Pela lógica da argumentação de Serra, não seria possível a exportação de cocaína a partir da Bolívia sem a conivência e/ou participação das autoridades daquele país. Bem, se é assim, alguém poderia dizer também que Serra é cúmplice do PCC (Primeiro Comando da Capital), da violência e do tráfico de drogas em São Paulo. “Você acha que toda violência e tráfico de drogas em São Paulo seria possível se o governo de lá não fosse cúmplice?” – poderia perguntar alguém, parafraseando Serra.

Neste mesmo contexto, cabe lembrar ainda as declarações do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, preso em 2007 no Brasil, que, em um depoimento à Justiça Federal em São Paulo, disse: “Para acabar com o tráfico de drogas em São Paulo, basta fechar o Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos)”. As denúncias de um traficante valem o que ele vale. Neste caso valeram, ao menos, o interesse da Justiça Federal em investigar a possibilidade de ligação entre o tráfico de drogas e a corrupção policial, possibilidade esta que parece não habitar o horizonte de Serra. O pré-candidato foi governador de São Paulo, mas afirma não ter nada a ver com isso. A culpa é da Bolívia.

Há método na aparente loucura do pré-candidato do PSDB. O fato de ter repetido as acusações levianas contra o governo de um país vizinho – e amigo, sim – do Brasil mostra que Serra acredita que pode ganhar votos com elas. Trata-se de um comportamento que revela traços interessantes da personalidade do pré-candidato e da estratégia de sua candidatura. Em primeiro lugar, mostra uma curiosa seletividade geográfica: em sua diatribe contra governos latino-americanos, Serra esqueceu de acusar a Colômbia como “cúmplice do narcotráfico”. Esquecimento, na verdade, que expõe mais ainda o caráter leviano da estratégia. Trata-se, simplesmente, de atacar governos considerados “amigos” do governo brasileiro.

Em segundo lugar, mostra uma postura irresponsável do pré-candidato, tomando a palavra aí em seu sentido literal, a saber, aquele que não responde por seus atos. Antes de apontar o dedo acusador para o governo de um país vizinho, Serra poderia visitar algumas ruas localizadas no centro velho de São Paulo que foram tomadas por traficantes e dependentes de drogas. Serra já ouviu falar da Cracolândia? Junto com a administração Kassab, um governo amigo como gosta de dizer, fez alguma coisa para resolver o problema? Imagine, Sr. Serra, 200 pessoas sob o efeito do crack gritando sob a sua janela, numa madrugada interminável … Surreal? Na Cracolância é normal. E isso ocorre na sua cidade, não na Bolívia. Ocorre na capital do Estado onde o senhor foi eleito para governar e trabalhar para resolver, entre outros, esse tipo de problema. Mas é mais fácil, claro, acusar outro país pelo problema, ainda mais se esse outro país for governado por um índio.

E aí aparece o terceiro e mais perverso traço da estratégia de Serra: um racismo mal dissimulado. Quem decide apostar na estratégia do vale-tudo para ganhar um voto não hesita em dialogar com toda sorte de preconceito existente em nossa sociedade. Acusar o governo de Evo Morales de ser cúmplice do tráfico, além de ignorar criminosamente os esforços feitos atualmente pelo governo boliviano para combater o tráfico, aposta na força do preconceito contra Evo Morales, que já se manifestou várias vezes na imprensa brasileira por ocasião das disputas envolvendo o gás boliviano. Apostando neste imaginário perverso, acusar um índio boliviano de ser cúmplice do tráfico de drogas parece ser “mais negócio” do que acusar um branco de classe média que sabe usar boas gravatas. Alguém com Álvaro Uribe, por exemplo…

E, em quarto, mas não menos importante lugar, as declarações do pré-candidato tucano indicam um retrocesso de proporções gigantescas na política externa brasileira, caso fosse eleito presidente da República. Mais uma vez aqui, há método na loucura tucana. Não é por acaso que essas declarações surgem no exato momento em que o Brasil desponta como um ator de peso na política global, defendendo o caminho do diálogo e da negociação ao invés da via das armas, da destruição e da morte. Como assinala José Luís Fiori em artigo publicado nesta página:

A mensagem foi clara: o Brasil quer ser uma potencia global e usará sua influência para ajudar a moldar o mundo, além de suas fronteiras. E o sucesso do Acordo já consagrou uma nova posição de autonomia do Brasil, com relação aos Estados Unidos, Inglaterra e França (…) O jornal O Globo foi quem acertou em cheio, ao prever – com perfeita lucidez – na véspera do Acordo, que o sucesso da mediação do presidente Lula com o Irã projetaria o Brasil, definitivamente, no cenário mundial. O que de fato aconteceu, estabelecendo uma descontinuidade definitiva com relação à política externa do governo FHC, que foi, ao mesmo tempo, provinciana e deslumbrada, e submissa aos juízos e decisões estratégicas das grandes potências.

As últimas linhas do texto de Fiori resumem o que está por trás da estratégia de Serra de chamar o Mercosul de “farsa”, de acusar o governo da Bolívia de cumplicidade com o tráfico, de criticar a iniciativa do governo brasileiro em ajudar a evitar uma nova guerra no Oriente Médio. Curiosa e tristemente, essa estratégia, entre outros lamentáveis problemas, sofre de um atraso histórico dramático. Para azar de Serra e sorte do Brasil e do mundo, a doutrina Bush chegou ao fim. No dia 27 de maio, o governo dos EUA anunciou sua nova doutrina de segurança nacional que abandonou o conceito de “guerra preventiva” como elemento definidor da estratégia da política externa norte-americana. Algum assessor com um mínimo de lucidez e informação bem que poderia avisar ao pré-candidato tucano das mudanças que estão em curso no mundo, especialmente do final da era Bush. Mas se ele decidiu abraçar por inteiro a agenda da direita no Brasil, na América Latina e nos Estados Unidos, faz sentido lutar pela restauração da velha ordem. Pode-se dizer, então, que, enfim, a direita achou um candidato à presidência do Brasil.

Fonte: Viomundo

Quem é o verdadeiro terrorista? Osama ou Obama?



Durma-se com um barulho desses. 
O país que se intitula a entidade policial do mundo, que pretensamente se diz guardião da ordem e da democracia, que impõe sanções comerciais e economicas aos países que não comungam com sua maneira de exercer o seu poder devasso, é o único que até hoje utilizou por duas vezes a bomba atômica para destruir cidades e matar pessoas.

Este país que vive constantemente em guerras, que abomina o terrorismo (só prá quem acredita nisso - será que abominam ou incentivam?) e que não obstante trabalha no sub-mundo da espionagem, investe  pesadamente nas questões bélicas e militares. 

A verdade é uma só: ou o americano é um idiota contumaz ou imagina que o restante do mundo o seja!

Senado dos EUA aprova US$ 60 bi para Iraque e no Afeganistão

O senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei para destinar US$ 60 bilhões para financiar as guerras do Iraque e Afeganistão, principalmente para o aumento das tropas.

A medida foi aprovada com 67 votos a favor e 28 contra, após a rejeição de uma série de emendas como o envio de seis mil tropas à fronteira do México, proposta pelo senador republicano John McCain.
Um total de US$ 33,5 bilhões (mais que a metade dos fundos) será destinado ao Pentágono, sobretudo para financiar o envio de 30 mil soldados ao Afeganistão, medida que foi anunciada pelo presidente Barack Obama em dezembro do ano passado.

Também há US$ 5 bilhões para prevenir possíveis desastres e US$ 1 bilhão para o Haiti para a recuperação após o terremoto que destruiu o país no último dia 12 de janeiro. O projeto de lei inclui ainda um fundo para que a Guarda Litorânea receba uma antecipação de até US$ 100 milhões para pagar pela resposta federal ao derramamento no Golfo do México.

FONTE: Redação Terra

 

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Para vencer eleição político faz qualquer coisa! Alguém duvida?

Enquanto existem políticos que pensam e trabalham em promover a paz social e o bem estar entre os povos, outros não medem esforços nem consequências de suas palavras e atos para disseminar suas convicções esdrúxulas. É o que fez o candidato a presidencia da república pela coligação PSDB/DEMO/PPS.
Simplesmente lamentável! Com essa mentalidade não serve nem para síndico de condomínio habitacional do CDHU!

Bolívia rechaça acusação de Serra sobre cumplicidade de Morales com tráfico


O Ministério de Exteriores da Bolívia rejeitou hoje "enfaticamente" a acusação do pré-candidato brasileiro José Serra de que o Governo do presidente Evo Morales é "cúmplice" do narcotráfico. Um comunicado oficial qualifica de "inescrupulosas" as palavras pronunciadas na quarta-feira pelo pré-candidato do PSDB e acrescenta que são "atribuíveis provavelmente a intenções político-eleitorais de absoluta incumbência de sua candidatura".

A Chancelaria boliviana lembra que os dois países realizam "ações conjuntas na luta contra o flagelo do narcotráfico" e que Morales ratificou seu compromisso contra as drogas.

Por sua vez, o chefe da Força Especial de Luta Contra o Narcotráfico da Polícia da Bolívia (FELCN), coronel Félix Molina, já havia qualificado hoje de "sumamente perigosa" a acusação de Serra.
"Como diretor da FELCN, considero que é sumamente perigosa", disse Molina à Agência Efe sobre o político brasileiro.

O presidente Morales ainda não comentou a afirmação. Ele viaja ao Rio de Janeiro nesta noite para participar do 3º Fórum da Aliança de Civilizações.

Serra afirmou na quarta-feira que entre 80% e 90% da cocaína que chega ao Brasil procede da Bolívia e que o Governo Morales, portanto, tem de ser "cúmplice" ou culpado por omissão desse enorme tráfico.
"Nem sequer eu, que estou na luta contra o narcotráfico, me encorajo a tachar a alguém de cúmplice sem ter provas", expressou o policial Molina.

O vice-ministro de Defesa Social boliviano, Felipe Cáceres, encarregado da luta contra as drogas, disse à imprensa que a opinião de Serra é "um ponto de vista político" que "não merece nenhuma resposta nem esclarecimento". Segundo ele, "não se deve dar muita importância" ao assunto.

FONTE: Redação Terra

sábado, 15 de maio de 2010

Viomundo: Vox Populi: Dilma ultrapassa Serra em todos os cenários

Publicação: 15/05/2010 17:41 Atualização: 15/05/2010 18:06

por Vinicius Sassine, no Correio Brasiliense

A pré-candidata do PT à Presidência da República, a ex-ministra Dilma Rousseff, aparece pela primeira vez à frente do pré-candidato do PSDB, o ex-governador de São Paulo, José Serra, em pesquisa de intenção de votos feita pelo Instituto Vox Populi.
O levantamento traz a petista com 37% das intenções de voto, em empate técnico com Serra, que tem 34% na pesquisa estimulada. A margem de erro do levantamento é de 2,2%, para mais ou para menos.

Dois mil eleitores, moradores de 117 cidades (nas cinco regiões brasileiras), foram ouvidos no levantamento. Num eventual segundo turno, Dilma e Serra também estariam tecnicamente empatados, com 40% e 38%, respectivamente, dentro, portanto, da margem de erro de 2,2%.

A pesquisa de intenção de voto espontâneo – quando o eleitor abordado pelos pesquisadores diz em quem vai votar – também aponta a liderança de Dilma Rousseff. Ela aparece com 19% das intenções de voto, enquanto Serra tem 15%. Em janeiro, cada candidato obteve 9% das intenções de votos espontâneos.

A candidata do PV, a ex-ministra Marina Silva, consolidou-se na terceira posição da pesquisa estimulada de intenção de voto, com 7%. O levantamento de votos espontâneos mostra o presidente Lula em terceiro lugar, com 10% das intenções de voto, o que confirma a popularidade do presidente (mesmo sem poder se candidatar a um terceiro mandato, Lula é citado pelos eleitores).

As regiões onde Dilma Rousseff é mais lembrada são o Nordeste (44%) e o Norte (41%). Serra lidera no Sul (44%) e está tecnicamente empatado com a petista no Sudeste.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 7 de maio de 2010, sob o número 11.266/2010. As duas mil pessoas foram entrevistas entre os dias 8 e 13. O Correio publica todos os detalhes do levantamento na edição impressa de amanhã.

IBGS MOSTRA DILMA 4 PONTOS NA FRENTE NO DF
O IBGS , instituto de pesquisa do Jornal Alô Brasília  faz todos os meses pesquisa eleitoral no DF.  Ele terminou hoje mais uma rodada. Dilma está quatro pontos na frente de Serra.












quarta-feira, 12 de maio de 2010

A Mídia Tupiniquim e o Incentivo a Futilidade!


“Eu não faço o jantar, eu faço reserva”

A ATRIZ CATHERINE ZETA-JONES FALA EM ENTREVISTA SOBRE SEU LADO NADA "DO LAR"

Se você não é muito fã de cozinha, cá está uma musa inspiradora. Em entrevista à revista americana Allure, Catherine Zeta-Jones mostrou que não tem pudor algum em não ser exatamente uma “diva doméstica”. Quando a repórter perguntou se ela cozinhava, a atriz olhou com cara de poucos amigos e respondeu: “Eu faço reservas em restaurante. Não faço jantar”. Nem para os filhos?, insistiu a repórter. “Sim, mas não posso dizer que cozinho. Eu requento a comida”, afirmou.

Comentário de duas leitoras:
[D*] [SP]
Isso é pra quem pode né!!!
[VLS*] [SP]
ACHEI ÓTIMO. QUEM ME DERA PODER DIZER E FAZER O MESMO.

Quem são os que fazem a sua cabeça?

Miro Borges através de artigo do sociólogo Emir Sader descreve os reponsáveis diretos pela propagação de conteúdos culturais (sic) que invadem e ditam o nosso comportamento. Sua maneira de ser e pensar sem sombras de dúvidas é referenciada por alguns dos maiores detentores (prá não dizer ditadores) da mídia tupiniquim.
Boa leitura!

As dinastias midiáticas estão em crise

Escrito em março de 2008, o artigo do sociólogo Emir Sader ficou ainda mais atual. Reproduzo o texto e acrescento o mais recente levantamento do projeto “Os donos da mídia”:

Na imprensa brasileira mandam as dinastias estamentais. Os pais proprietários entregam a direção dos jornais, das revistas, das rádios e das televisões – das suas empresas – aos seus filhos, que repassam para os netos, perseverando todos no direito que se auto-atribuíram de decidir quem é e quem não é democrático, quem fala e quem não fala em nome da nação!

Assim tem sido ao longo de toda a história da imprensa no Brasil. No momento mais decisivo da história do século XX, em 1964, essas dinastias pregaram e apoiaram o golpe militar, assim como a instalação de uma longa ditadura, que mudou decisivamente os rumos do nosso país. Enquanto os militares intervinham nos poderes Judiciário e Legislativo, enquanto suspendiam todas as garantias constitucionais, enquanto fechavam todos órgãos de imprensa que discordaram do golpe e da ditadura, enquanto a maior repressão da nossa história recente se abatia sobre milhares de brasileiros presos, torturados, exilados e mortos, enquanto isso, as dinastias da imprensa mercantil se calaram sobre a repressão e apoiaram o regime militar!

Eram estes mesmos Mesquitas, Frias, Marinhos, Civitas, estes mesmos que transmitem por herança – como se fosse um bem privado – seu poder dinástico, transferindo-o para os seus filhos e netos. Os júlios, os otávios, os robertos, os victor, vão se sucedendo uns aos outros, a dinastia vai se perpetuando. Que se danem a democracia e o país, mas que se salvem as dinastias!

Mas, hoje, elas estão vendo seu poder se esvaindo pelos dedos. Conta-se que um desses herdeiros, rodando em torno da mesa da reunião do conselho editorial, herdada do pai, esbravejava irado: “onde foi que nós erramos? onde erramos?”. Estava desesperado porque a operação “mensalão” não conseguiu derrubar Lula elegendo o tucano, da sua preferência.

Se ele tivesse olhado os gráficos escondidos na sua sala, teria visto que, nos últimos dez anos, as tiragens dos jornais despencaram. A Folha de São Paulo, por exemplo, que é um dos de maior tiragem, perdeu em 10 anos, de 1997 a 2007, quase cinqüenta por cento dos seus leitores! Depois de quase ter atingido 600 mil leitores, vai fechar o ano de 2008 com menos de 300 mil! Uma queda ainda mais grave se considerarmos que, nesse período, houve crescimento demográfico, aumento do poder aquisitivo, maior interesse pela informação e elevação do índice de escolaridade dos brasileiros.

Os leitores deste jornal de direita estão entre os mais ricos da população. Noventa por cento dos seus menos de 300 mil exemplares são destinados aos leitores das classes A e B, as mesmas que não atingem dezoito por cento da população brasileira. Em outros termos, nove entre cada dez leitores do jornal pertencem aos setores de maior poder aquisitivo e suas condições de vida estão a léguas de distância das do nosso povo – esse povo que gosta do programa bolsa família, dos territórios de cidadania, da eletrificação rural, dos mini-créditos, do aumento real do salário mínimo, da elevação do emprego formal, etc.

A última e mais recente pesquisa sobre o apoio ao governo Lula, que a imprensa dinástica procurou esconder, realizada pela Sensus, revela que Lula é rejeitado por apenas treze por cento dos brasileiros! É essa ínfima minoria, cinco vezes menor do que aquela dos que apóiam o governo Lula, que povoa os editoriais dessa imprensa, suas colunas, seus painéis de cartas dos leitores! Esse é o índice da influência real que a mídia mercantil – juntando televisão, rádio, jornais, revistas, internets, blogs – tem! Apesar de todos os instrumentos monopólicos de que dispõem, apesar das campanhas diárias para dominar a opinião pública, não conseguem nada além desse pífio resultado dos treze por cento que representam!

As dinastias podem continuar a ter filhos, netos e bisnetos, mas é possível que já não dirijam jornais. Esta pode ser a última geração de jornalistas dinásticos que, talvez exatamente por isso, revelam diariamente o desespero da sua impotência, assumindo o mesmo papel que ocuparam nos anos prévios a 1964. É o mesmo desespero da direita diante da popularidade de um Getúlio e do governo Jango. Nos dois casos, só lhes restou apelar à intervenção das Forças Armadas e dos EUA, estes mesmos EUA que nunca fizeram autocrítica, nem desta nem de qualquer outra das suas intervenções contrárias à democracia da qual pretendem ser os arautos! Depois de terem pedido e apoiado o golpe militar, porque ainda acreditam que podem dizer quem é democrático e quem não é?


Os donos da mídia no Brasil

Grupo 1:

No primeiro grupo, os cabeças-de-rede são as famílias que controlam as redes de nacionais de comunicação, de TVs, rádios, e jornais de circulação nacional.

- Organizações Globo - Família Marinho

- Rede Record-Igreja Universal - Edir Macedo

- Sistema Bandeirantes de Comunicação - Família Saad

- Sistema Brasileiro de Televisão-SBT - Silvio Santos

- Grupo O Estado de São Paulo (Estadão) - Família Mesquita

- Grupo Folha - Família Frias

- Grupo Abril - Família Civita (responsável por 70% do mercado de revistas do país, incluindo a Veja).

É importante ressaltar que alguns desses grupos possuem também portais na internet e agências de notícias (exemplo: UOL, da Folha; globo.com; Agência Estado; Agência Globo).

Grupo 2:

O segundo grupo de donos da mídia é composto por grupos nacionais e regionais com presença econômica expressiva e alguns fortes grupos regionais. Entre estes grupos estão:

- Grupo RBS - Família Sirostski no Rio Grande do Sul;

- Organizações Jaime Câmara - Goiás e Tocantins

- Jornal do Brasil (*);

- Gazeta Mercantil (**).

Grupo 3:

O terceiro grupo é composto por grupos regionais de afiliados às redes nacionais de TV. Neste grupo estão presentes as oligarquias regionais que, obviamente, controlam tanto o poder econômico, quanto o político. Outra questão importante a ressaltar é que, embora vinculados às redes nacionais de TV, esses grupos locais controlam todo o sistema de comunicação regional por meio de inúmeras rádios e jornais. Exemplos em alguns estados:

- Ceará - Família Jereissati (do senador Tasso Jereissati - PSDB)

- Rio Grande do Norte:

- Família Maia (do senador Jose Agripino Maia - DEM);

- Família Alves (do senador Garibaldi Alves Filho - PMDB);

- Bahia - Família Magalhães (do deputado ACM Neto - DEM);

- Maranhão - Família Sarney (do senador José Sarney - PMDB);

- Alagoas - Família Collor (do senador Fernando Collor de Mello - PRTB);

- Sergipe - Família Franco (do senador Albano Franco - PSDB)

- Pará - Família Pires (do deputado Vic Pires - DEM).

Grupo 4:

O quarto grupo é composto por pequenos grupos regionais de TV, rádio e jornais ou ainda por veículos de pequena participação no mercado de mídia, mas que muitas vezes são apêndices de fortes grupos que atuam em outros ramos da economia. Um bom exemplo dessa situação é a TV Brasília, que durante bom tempo foi propriedade do Grupo Paulo Octávio. Ou seja, os pequenos grupos de mídia estão também, em sua maioria, sob controle do poder local. É por isso que nos municípios do interior do país, o dono da rádio local é também o chefe político municipal.

(*) Jornal do Brasil:

O Jornal do Brasil é publicado na cidade do Rio de Janeiro e atualmente pertence ao empresário Nelson Tanure, do grupo Docas Investimentos, que também administra a revista Forbes no Brasil e agência de notícias InvestNews. É tradicionalmente voltado para uma elite diminuta da classe alta que se concentra na Zona Sul do Rio de Janeiro e que se pretende formadora de opinião a nível nacional.

(**) Gazeta Mercantil:

Apesar de haver fechado em maio de 2009, o jornal Gazeta Mercantil continua sob o controle acionário do grupo Docas Investimentos, do empresário Nelson Tanure, e conta com uma redação unificada com os demais produtos jornalísticos da empresa (JB, a Forbes e a agência de notícias InvestNews).

Histórico: A crise que deflagrou na transferência do controle acionário da família Levy para Nelson Tanure ocorreu no final da década de 90 e início dos anos 2000. Após anos de liderança absoluta no mercado, as contas da empresa se deterioraram e, ao mesmo tempo, a direção do jornal decidiu ampliar as áreas de atuação, com investimentos em internet e televisão.

As novas áreas contaram com parceiros que foram a Portugal Telecom, antiga controladora da Telesp Celular - atualmente Vivo, na web e a TV Bandeirantes e a TV Gazeta, controlada pela Fundação Cásper Líbero, na televisão. O jornal passou pela crise e uma drástica reestruturação nos últimos anos. Tinha uma tiragem de 70 mil exemplares de acordo com levantamento do IVC de julho/2007.

Em 25 de maio de 2009, Nelson Tanure anunciou que devolveria a administração do jornal aos proprietários anteriores, não se responsabilizando mais pela publicação a partir de 1 de junho. Alegou que herdou dívidas de mais de 200 milhões de reais em processos trabalhistas. Dessa forma, a última edição do jornal foi a de 29 de maio de 2009. O grupo português Ongoing negou interesse em comprar o jornal "porque o título tem uma dívida muito grande", mas animou-se com a possibilidade de ingressar na imprensa econômica brasileira, aproveitando o vácuo deixado pela interrupção. O grupo Ongoing estreou o jornal Brasil Econômico em 8 de outubro de 2009.

FONTE: BLOG DO MIRO

terça-feira, 11 de maio de 2010

Um vovô no Hip-Hop - Lição de Vida

Tem horas que é necessário dar um tempo em meio a tanta coisa desgastante, tantas emoções pesadas, tanta nebulosidade que permeia a nossa vida no dia a dia de pessoas comuns.

As vezes é preciso realmente relaxar, buscar outras alternativas para botar um sorriso no rosto ou até mesmo ver rolar uma lágrima vinda do coração.

Emoções positivas que nem sempre encontramos quando mergulhamos em temas sobre política, economia, mercado financeiro, meio ambiente e todas as demais coisas que levam os seres humanos ao mais completo stress!

Abaixo a descontração de alguém que já viveu tempo suficiente para entender que da vida, só levamos mesmo nossas lembranças e as mais doces emoções:

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Amo Muito Tudo Isso! Hamburgeres vencidos são encontrados no Mc Donalds



Polícia investiga Mcdonald's e apreende hambúrgueres vencidos
  
Hermano Freitas
Direto de São Paulo


A polícia Civil de São Paulo investiga a rede de fast food McDonald's por crime contra a relação de consumo. Na manhã desta segunda-feira, uma equipe da 1º Delegacia de Saúde Pública encontrou cerca de 37 kg de hambúrgueres vencidos ou sem procedência. Um gerente foi preso em flagrante.

O estabelecimento fica na avenida Engenheiro Armando de Arruda, no bairro do Jabaquara, na zona sul da capital paulista. No local foram apreendidos mais de 500 hambúrgueres com validade vencida.

O delegado disse que entre as evidências de que os hambúrgueres iam ser consumidos, estava o fato de que a carne era armazenada na câmara fria junto com outros produtos prontos para o manuseio. "A loja não pode alegar que este produto iria ser descartado porque era guardada junto com os hambúrgueres bons", disse.

Segundo o delegado Marcelo Jacobucci, a investigação contra a rede já duram 60 dias. Os hambúrgueres apreendidos na manhã de hoje já estavam vencidos desde o dia 9 de abril.

"Se a cada troca de turno, existe uma inspeção do estabelecimento, então foram pelo menos 90 inspeções realizadas de forma leviana", disse Jacobucci.
O gerente preso pagou uma fiança de R$ 1,5, mil e já está solto. Ele disse que a caixa de hambúrgueres vencidos encontrada pela polícia só podia ser fruto de uma sabotagem de um ex-funcionário demitido, ou de alguém que tivesse interesse de prejudicar a loja. O crime contra a relação de consumo pode ser punido com pena de um a cinco anos de prisão.

O Mcdonald's afirou por meio de nota que "a empresa está colaborando com os órgãos competentes para a apuração dos fatos e reitera que segue procedimentos internacionais de segurança alimentar".

A rede afirmou ainda que "tem como prioridade de negócio as questões relativas à qualidade de seus produtos, o que fica evidenciado no direcionamento seguido por todos os empregados, franqueados e fornecedores", ao logo de mais de 30 anos de atividades.

FONTE: TERRA

Estado de São Paulo: Ensino Público Precário - Qual a Surpresa?

Meu filho foi aprovado  no vestibular da ETEC (pertencente ao Centro Paula Souza) no final do ano passado para ingresso no corrente ano letivo de 2010.
Este fim de semana ele me confidenciou que se minhas intenções eram de prepará-lo para ter um diferencial de ensino com possibilidades acima da média para ingresso no mercado de trabalho, errei feio na minha decisão.

Oriundo do ensino fundamental em colégio particular ele já pôde constatar nestes quatro meses que infelizmente o Ensino Público Estadual, mesmo de uma Escola Tecnica deixa muito a desejar. No seu ponto de vista é apenas razoável.

O jornal O Globo trás notícia informando sobre sonegação no repasse de verbas ao ensino fundamental por todo o país. São Paulo lidera o rombo dessa sonegação com um valor de R$ 660 Milhões.
Se no ensino público fundamental acontece isso, porque não nos demais incluindo o Técnico?

Confira a matéria completa e tire suas conclusões:
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/05/09/dinheiro-da-educacao-desviado-mec-diz-que-estados-deixaram-de-repassar-1-2-bilhao-para-ensino-basico-em-2009-916540019.asp

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Operador Financeiro: A Verdade Sobre os Bancos

Acusado de fraude de US$ 7 bi compara operadores a prostitutas

"Kerviel justifica a comparação entre operadores de mercado e prostitutas afirmando que "era preciso, diariamente, ganhar mais dinheiro para o banco". Segundo ele, as reflexões de seus superiores hierárquicos na época o faziam pensar isso. "Eles diziam coisas como você foi uma boa ganhadora hoje, quanto você fez, vou ver o movimento do dia". 

Daniela Fernandes
O francês Jérôme Kerviel, ex-operador de mercado do banco Société Générale, acusado de operações fraudulentas que causaram prejuízos de quase 5 bilhões de euros (US$ 7 bilhões ou R$ 11,4 bilhões) à instituição financeira em 2008, comparou os operadores a prostitutas no livro sobre sua história, que será lançado nesta quarta-feira na França.
 

Segundo ele, "no seio da grande orgia bancária, os traders têm direito ao mesmo tipo de consideração que qualquer prostituta: o reconhecimento rápido de que o dia foi bom". Intitulado "L'Engrenage, Mémoires d'un trader" (A Engrenagem, Memórias de um operador de mercado, em tradução literal), o livro chega às livrarias francesas cerca de um mês antes do início do julgamento de Kerviel, no dia 8 de junho. 

O ex-operador, acusado de ter cometido uma das maiores fraudes financeiras da história, revelada em janeiro de 2008, pode ser condenado a cinco anos de prisão e multa de 375 mil euros (R$ 858 mil). "Eu não sou um sintoma da crise financeira. Sou um homem que cometeu erros em um banco que durante muito tempo os admitiu porque tinha lucros com isso", diz ele no livro. 


Kerviel justifica a comparação entre operadores de mercado e prostitutas afirmando que "era preciso, diariamente, ganhar mais dinheiro para o banco". Segundo ele, as reflexões de seus superiores hierárquicos na época o faziam pensar isso. "Eles diziam coisas como você foi uma boa ganhadora hoje, quanto você fez, vou ver o movimento do dia". 


Silêncio rompido
Kerviel, hoje com 33 anos, reconheceu na Justiça ter dissimulado operações fictícias e fraudado os controles de segurança do Société Générale para realizá-las. Ele chegou a movimentar volumes astronômicos que atingiram 50 bilhões de euros (R$ 114 bi) - um montante bem superior ao patrimônio líquido do banco. 


Sua motivação, revelada às autoridades judiciais nos interrogatórios, era a de aparecer como um "antecipador dos mercados", e ganhar, com seu esforço pessoal, mais dinheiro graças aos bônus obtidos com as transações. "Esse livro rompe o silêncio ao qual me restringi durante dois anos, período em que meu nome foi arrastado na lama", afirma Kerviel. 


Ele é único réu do processo e diz "assumir seus atos". Mas o ex-operador tentará demonstrar durante o julgamento no Tribunal Criminal de Paris que a direção do banco estaria a par de suas ações fraudulentas, uma alegação que ele já expõe em seu livro.
"Tenho minha parte de responsabilidade. Fazia parte de um sistema e funcionava de acordo com ele. Mas espero que outros também assumam suas responsabilidades. Não fui eu que criei esse sistema, todo mundo aproveitou e não quero ser o único a pagar por isso", disse Kerviel em uma entrevista a uma TV francesa. 


"Assumi riscos excessivos, sucumbi à embriaguez das cifras, mas nenhum guard-rail veio frear meus movimentos", afirma no livro. Segundo ele, o dossiê de sua defesa penal estaria "repleto de elementos que comprovariam que o banco estaria a par das operações fraudulentas". 


"O banco, num discurso oficial, diz que controla todas as operações. Como dizer à Justiça que 500 bilhões de operações fictícias passaram despercebidas? Tudo era controlado e visto no sistema de informática do Société Générale", afirmou o ex-operador em entrevista à TV. 


Kerviel afirma ainda que é uma utopia acreditar que o sistema mudou após o escândalo. "Hoje, tomadas de posições nos mercados como as minhas podem acontecer em qualquer lugar do mundo". Ele diz que "dois anos depois, nada foi feito para evitar que isso se reproduza". 


Proveito
O ex-operador também sugere que o banco teria tirado proveito com a fraude bilionária para desviar as atenções para o caso e minimizar problemas decorrentes da perda de 2 bilhões de euros com os subprimes.
"Esse prejuízo passou quase despercebido de tanto que a atenção foi voltada para o meu caso", afirma. "O homem de 5 bilhões de euros", como chegou a ser chamado, ganhava, em média, menos de 100 mil euros por ano, com os bônus, um dos salários mais baixos da profissão. 


Hoje Kerviel trabalha em uma pequena empresa de informática na periferia de Paris e ganha 2,3 mil euros por mês. O ex-operador diz estar "sereno e confiante" para enfrentar seu julgamento, entre 8 e 23 de junho, no qual ele espera que também sejam discutidos "os desvios do setor financeiro". 


FONTE: TERRA-INVERTIA

terça-feira, 4 de maio de 2010

Hugo Chaves dá Carro Roubado de Presente á Evo Morales

Chega a ser lamentável a maneira bizonha e zombeteira com que a mídia convencional  ou PIG (como diz o jornalista Paulo Henrique Amorim), se dirige ao seu público para trazer informação. 
Ou seria deformação? Ou ainda desinformação?

Leio num site qualquer uma manchete que me informa que o" Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, deu de presente ao Presidente da Bolívia um carro roubado".

Claro que de imediato percebi o tipo de armação por trás da manchete e fui conferir o texto da notícia, mas e aquele cidadão que normalmente não vai aos detalhes da informação? Esse sem sombra de dúvidas, ficou convencido que Chavez é um descarado que presenteia um amigo Presidente com um objeto roubado. 

Simples assim.

E simples assim é a maneira convencional que os meios de comunicação envolvem e seduzem seu público. 

E é simples assim que eles influenciam e dominam corações e mentes desavisadas neste jogo maquiavélico em que atuam as grandes redes de comunicação.


Automóvel doado por Chávez a Evo Morales é roubado 
04 de maio de 2010 15h24

Um dos veículos de segurança do presidente da Bolívia, Evo Morales, presenteado pelo colega e aliado venezuelano, Hugo Chávez, foi roubado no domingo enquanto o motorista ia comprar pão.
 
Uma fonte do Ministério de Governo disse hoje à Agência Efe que ainda não há informações sobre o paradeiro do veículo.

Segundo o jornal "La Prensa", o roubo aconteceu na manhã quando o chofer desceu para comprar "marraquetas", um pão típico de La Paz, para o café da manhã de Morales.

Os meios de comunicação da cidade assinalaram que na segunda-feira nenhum funcionário do Governo quis se referir ao tema, conhecido pela denúncia feita pelo chofer à Direção de Roubo de Veículos da Polícia.

O carro, um 4X4 Land Cruiser, é parte de um grupo de 16 veículos de segurança doados por Chávez para Morales e outros altos funcionários bolivianos no dia 1 de novembro de 2008.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Presente de Grego

Minha opinião neste momento é de que os Blogueiros em geral possam disseminar a notícia do socorro econômico feito pela Comunidade Européia e o FMI (Deus nos livre) para a Grécia. Conclamo os blogueiros porque o PIG não fará esse serviço de utilidade pública.

Serão injetados cerca de R$ 240 Bilhões na Grécia para salvá-los da falência. Por mera coincidência esse pequeno valor é exatamente o que o Brasil tem embaixo do colchão em suas reservas cambiais poupadas em quase 8 anos de Governo Lula.

É importante ressaltar que a Grécia irá sentir os efeitos danosos dos planos de socorro do FMI que entre outros desastres engloba "desemprego", redução da atividade econômica" privatizações e "arrocho salarial".

É importante ressaltar que durante o Governo FHC o Brasil recorreu 3 vezes ás benditas ajudas do FMI.

É importante ressaltar que a Grécia hoje serve de exemplo daquilo que não queremos para o Brasil e a bem da verdade, não gostaríamos para nenhum país do mundo. Porém como o capitalismo é selvagem, alguém tem que pagar a conta de manter o status-quo de empresas e cidadãos ao redor do mundo que detém uma grande fatia monetária em seus bolsos.

Não é necessário ser nenhum economista ou financista para entender que se alguém ganha muito, outros alguéns devem perder muito e pagar a conta. Essa conta que era paga pela falta de vergonha de governantes e de uma elite predadora situada ao Sul da América em tempos passados, deslocou-se para outros rincões graças a ousadia de Governos progressistas.

Vemos hoje que tanto o Império do Norte quanto a Europa dos brancos de olhos azuis, estão tendo que assumir e pagar o engôdo de sua gana predatória.

É compreensível que Lulas, Lugos, Chaves, Morales entre outros não sejam bem vistos pela Comunidade Econômica Mundial. (Eles até que tentam, mas não engolem).

É compreensível que candidatos filhotes do "neoliberalismo" de governos como do FHC sejam os preferidos do Império do Norte. Assim já foi eleito este ano no Chile o Presidente Sebastian Piñera. Com os neoliberais no poder é mais fácil manter a miséria abaixo do Equador para que seja mantido o status-quo dos brancos de olhos azuis tanto na Europa quanto nos EUA.

Isso explica muita coisa. Mas não podemos perder de vista o presente de Grego que tanto a Comunidade Européia quanto o FMI deram aos Gregos.  Seria cômico se não fosse trágico.

Sinceramente tenho dó deles. Pedir a um rico que passe necessidade é o mesmo que entregar-lhes em mãos uma pistola 765.

Terror em New York?

Lí alguma coisa aqui e alí, ouví comentários assustados de âncoras de telejornais e emissoras de rádio com relação ao "quase atentado" com carro bomba em plena New York.
Acho lindo os sabujos daqui enrolando a língua para pronunciar como um lord inglês as palavras "Time Square".

Mas para mim sinceramente o que importa é saber como um atentado a bomba de extremistas (não sei de onde) culminou num fracasso obscuro.

Calma, não estou fazendo apologia ao terror, nem muito menos me colocando a favor desse tipo de ação em nenhuma parte do mundo.
Apenas estranho, repito mais uma vêz, o fracasso de tal ação.

Muitas perguntas ficam sem respostas e nem quero enumerá-las.

E mais que isso, espero sinceramente que isso não seja mais uma armadilha do Império para justificar sei-lá o que no futuro próximo.

Conheço um país que já usou de artifícios assim num dado momento de sua história e naquela época uma bomba explodiu no colo de um sargento do exército o levando a morte. Há exatos 29 anos!

Para quem invade países com a justificativa destes possuírem armas de destruição em massa que jamais foram encontradas, nada mais me surpreende.

Tem gente que é capaz de matar a própria mãe para atingir seus objetivos excusos.

Vamos aguardar...

Miro: As eleições e a campanha Globo-Serra

Essa é minha opinião sobre o que pensa a Plin-Plin:
"Eu ganho uma concessão pública de TV para difundir a cultura e informação, porém nada pode ou deve me controlar se eu entender que devo trabalhar em benefício próprio e de grupos aos quais eu pertenço, defendo ou apóio. Democracia válida é aquela que me garante privilégios os quais eu utilizo de maneira egóica, porque no fundo eu acredito mesmo que democracia é a última coisa que eu quero em meus domínios ditatoriais."

Post do Blog do Miro:
Reproduzo artigo de Marcelo Salles, publicado no sítio Fazendo Media:

A campanha da TV Globo para o seu candidato do coração, José Serra, merece atenção especial ainda que já tenha sido retirada de circulação. Para quem não viu, um resumo: a pretexto de comemorar seus 45 anos de vida, um vídeo de trinta segundos reúne os principais “astros” da emissora que, com frases curtas, enviam uma mensagem na linha de “o Brasil pode mais”, slogan da campanha serrista, cuja legenda é a de número 45. “Muito mais vontade de querer ainda mais qualidade” e “é por você que a gente faz sempre mais”, dizem os “artistas” e “jornalistas” da empresa. Reparem a ênfase no “mais”, a que Serra tem se prendido para convencer os brasileiros de que é o “Pós-Lula”.

A Globo iniciou as transmissões, de fato, há 45 anos, no glorioso ano de 1965. Ou seja, apenas um ano depois do golpe de Estado que, sob a batuta da CIA, seqüestrou, torturou e assassinou milhares de brasileiros. A Globo apoiou a ditadura e foi apoiada por ela. Daí Armando Falcão, um dos ministro da Justiça da época, ter dito no documentário “Muito Além do Cidadão Kane”: “Roberto Marinho foi revolucionário de primeira hora”.

No entanto, vale ressaltar, em nome da História, que os primeiros dois contratos entre Roberto Marinho e o grupo Time Life foram assinados em 1962, em Nova York, segundo registra Daniel Herz no livro “A história secreta da Rede Globo”. No papel, a emissora tem, portanto, 48 anos.

Voltando à peça publicitária em favor de José Serra: o PT enxergou o óbvio e exigiu a retirada da campanha do ar. Foi atendido. Só que essa história não pode terminar aqui. Esse fato é extremamente grave e vai além, muito além, do uso de uma concessão pública para fins privados. Também vai além do uso de uma concessão pública em favor de um grupo político neoliberal que, em última análise, defende a exploração do povo brasileiro e legitima o assalto às riquezas do país.

A peça publicitária da TV Globo é uma poderosa arma simbólica, que só pôde ser percebida como tal porque contém elementos passíveis de serem relacionados à campanha de José Serra: o ano eleitoral, o número 45 e a repetição da palavra “mais”. Por isso, ela rompeu a fina barreira entre a programação regular da emissora e aquela destinada ao “horário eleitoral gratuito”, invariavelmente anunciado com fado por apresentadores de telejornal.

Agora, quem luta pela democracia no Brasil não pode achar que essa história termina aqui. E nem acreditar que essa batalha foi vencida só porque a peça Globo-Serra foi retirada do ar. O que devemos fazer é avançar. A esquerda, como um todo, deve compreender a importância das disputas simbólicas, entendendo, por exemplo, que toda a programação das emissoras comerciais está repleta de mensagens a serviço do projeto neoliberal: egoísmo, individualismo, racismo, preconceitos, segregacionismo, medo, Estado fraco. O sistema capitalista nunca é questionado – para as corporações de mídia, é como se não existisse outra maneira de organizar a vida.

Esse enfrentamento não pode ocorrer apenas nos períodos eleitorais. A mídia é, hoje, a instituição com maior poder de produzir e reproduzir subjetividades. Ou seja, a mídia é essencial para determinar formas de sentir, pensar, agir e viver tanto de indivíduos quanto de instituições. Se queremos formar uma sociedade democrática, todo o sistema midiático deve ser reformulado. E esta é uma batalha de todos os dias.

FONTE: Blog do Miro

sábado, 1 de maio de 2010

Zé Dirceu: Lula, o mais influente do mundo.

Image
Os petistas e simpatizantes do nosso partido e do governo Lula que durante os últimos 30 anos ouviram a mesma ladainha da nossa direita, com todo o tipo de preconceito que nem preciso reproduzir aqui contra o presidente da República, na certa acompanham com alegria o reconhecimento internacional que ele angaria mundo afora.

O exemplo mais recente agora vem da prestigiada revista norte-americana Time. Ela acaba de eleger o presidente do Brasil como o líder mais influente do mundo este ano. Sim, 1º lugar. Numa lista que tem o presidente Barack Obama, Nancy Pelosi (presidente da Câmara dos Representantes dos EUA), a ex-candidata a vice-presidente do Império, Sarah Palin...

É uma vitória para todos nós comemorarmos. O chefe do governo brasileiro tem nessa escolha da Time o reconhecimento do sucesso não apenas da sua tão combatida (internamente) política externa, mas também do desempenho de seu governo.

O curioso nessa história é que apesar de já ter sido reconhecido, além da Time agora, pelo Financial Times (Londres), Le Monde (Paris), El Pais (Madrid), Washington Post (DC-EUA) - apenas para citar alguns veículos internacionais -, aqui, no Brasil, a imprensa continua acometida do que Nelson Rodrigues chamava de "complexo de vira-lata". Insiste e teima mesmo em minimizar a liderança do presidente Lula e seu prestígio internacional.

Uma postura lamentável que mostra o quão distante está dos fatos a nossa grande mídia em sua preocupação em fazer o jogo político a favor da oposição. Bem, para os que se mantém com complexo de vira-lata... Deu na revista Time!
Fonte: Blog do Zé Dirceu.