Novamente Lula é destaque no exterior. Dessa vez nas páginas do jornal Financial Times. Depois da matéria, colo um post de um comentário anonimo de um navegante. É no mínimo sensato.
Fonte:Site Terra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escolhido pelo jornal britânico Financial Times como uma das 50 personalidades que moldaram a última década. Segundo o diário, Lula entrou na lista porque "é o líder mais popular da história do Brasil".
"Charme e habilidade política sem dúvida contribuem (para sua popularidade), assim como a baixa inflação e programas de transferência de renda baratos, mas eficientes", diz o jornal.
"Muitos, inclusive o FMI, esperam que o Brasil se torne a quinta maior economia do mundo até 2020, trazendo uma mudança duradoura na ordem mundial."
Ainda no campo da política, o FT também destaca como as personalidades mais influentes da década o presidente do Irã, Mahmoud Ahamadinejad; o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama; a chanceler alemã Angela Merkel; o ex-presidente e atual primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin; e o presidente da China, Hu Jintao.
Vilões
O jornal selecionou também o que chamou de "alguns vilões" que acabaram por determinar o curso da história destes últimos dez anos, como o líder da rede Al-Qaeda, Osama Bin Laden, e o ex-presidente americano George W. Bush.
A lista do FT também inclui personalidades das áreas de negócios, economia e cultura. Muitas delas refletem o crescimento e o fortalecimento da internet e das novas tecnologias, como os empresários Jeff Bezos, da loja virtual Amazon; Meg Whitman, do eBay; Larry Page e Sergey Brin, do Google; Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams, do Twitter; Mark Zuckerberg, do Facebook; e Steve Jobs, da Apple.
Outras figuras foram eleitas pelo jornal britânico pelo mérito pessoal de terem se tornado ícones mundiais em suas áreas, como a escritora JK Rowling, autora dos livros do personagem Harry Potter; o jogador de golfe Tiger Woods; a apresentadora americana Oprah Winfrey; o diretor japonês de desenhos animados Hayao Miyazaki; o produtor de TV John De Mol, criador da fórmula do Big Brother; e os astros da música Beyoncé e Jay-Z.
"Listas como estas são subjetivas e, de certa maneira, arbitrárias, mas tentamos capturar indivíduos que tiveram um grande impacto no mundo ou em sua região - para o bem ou para o mal", explicou o jornal.
Comentário Anônimo:
A percepção de que Lula tem um quê de genial começa a ser falada por aí, embora um tanto timidamente, com parcimônia. Com um toque curioso: ela aparece mais em discursos que criticam e menos naqueles que elogiam.
Os aliados preferem não se manifestar sobre a poderosa intuição de seu líder, talvez para não passarem por bajuladores. Já os adversários lhe reconhecem os dons de raríssima acuidade política. Como eu disse, aqui e ali esse reconhecimento já se faz notar. Alguns, no entanto, ao se permitirem admitir o brilho político de Lula, adotam não o tom de elogio, como fez Nêumanne, mas um tom de admoestação.
É gozado. Eles não o aplaudem: eles o acusam de ser um virtuose no jogo do poder. Eles o acusam de ganhar todas, de driblar os adversários a ponto de fazê-los perder o rumo, eles o acusam de ser um craque. A sua eventual genialidade, portanto, vira uma espécie de vantagem indevida, uma forma de concorrência desleal. Se dizem que ele é um craque, dizem-no apenas para pedir que se comporte, para exigir dele que não abuse de sua superioridade individual. É quase como se pleiteassem que o presidente fosse considerado hors-concours logo de uma vez, já que, contra ele, os normais não conseguem competir.
Mas, em geral, o discurso daqueles que tentam desqualificar o presidente passou por uma transição particularíssima. Antes, eles o atacavam porque ele não tinha diploma, não era poliglota e não lia cinco livros por semana. Agora, atacam-no por ter inteligência, sensibilidade e capacidade de liderança acima da média, mesmo sem ter pós-doc, mesmo sem saber recitar de cor, e em alemão, A crítica da razão pura.
Atacam-no porque seus talentos se converteram agravantes, o raciocínio desses opositores é elementar: o fato de Lula ser um exímio articulador melhora o governo – o que, vejam bem, é péssimo, pois vem camuflar a incompetência que o cerca. O fato de Lula saber se comunicar com todas as camadas sociais, e isso de forma espontânea, sem ter de chamar os marqueteiros para “traduzir” suas mensagens, torna seu prestígio incontestável, dentro e fora do Brasil – o que é terrível, tenebrosamente terrível, pois mascara os interesses escusos que o sustentam.
Segundo essa visão, que se expressa como um resmungo, teria sido melhor para a democracia se Lula fosse apenas mais um medíocre. Mas ele não é. Oh, Deus, ele não é medíocre.
Fonte:Site Terra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escolhido pelo jornal britânico Financial Times como uma das 50 personalidades que moldaram a última década. Segundo o diário, Lula entrou na lista porque "é o líder mais popular da história do Brasil".
"Charme e habilidade política sem dúvida contribuem (para sua popularidade), assim como a baixa inflação e programas de transferência de renda baratos, mas eficientes", diz o jornal.
"Muitos, inclusive o FMI, esperam que o Brasil se torne a quinta maior economia do mundo até 2020, trazendo uma mudança duradoura na ordem mundial."
Ainda no campo da política, o FT também destaca como as personalidades mais influentes da década o presidente do Irã, Mahmoud Ahamadinejad; o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama; a chanceler alemã Angela Merkel; o ex-presidente e atual primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin; e o presidente da China, Hu Jintao.
Vilões
O jornal selecionou também o que chamou de "alguns vilões" que acabaram por determinar o curso da história destes últimos dez anos, como o líder da rede Al-Qaeda, Osama Bin Laden, e o ex-presidente americano George W. Bush.
A lista do FT também inclui personalidades das áreas de negócios, economia e cultura. Muitas delas refletem o crescimento e o fortalecimento da internet e das novas tecnologias, como os empresários Jeff Bezos, da loja virtual Amazon; Meg Whitman, do eBay; Larry Page e Sergey Brin, do Google; Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams, do Twitter; Mark Zuckerberg, do Facebook; e Steve Jobs, da Apple.
Outras figuras foram eleitas pelo jornal britânico pelo mérito pessoal de terem se tornado ícones mundiais em suas áreas, como a escritora JK Rowling, autora dos livros do personagem Harry Potter; o jogador de golfe Tiger Woods; a apresentadora americana Oprah Winfrey; o diretor japonês de desenhos animados Hayao Miyazaki; o produtor de TV John De Mol, criador da fórmula do Big Brother; e os astros da música Beyoncé e Jay-Z.
"Listas como estas são subjetivas e, de certa maneira, arbitrárias, mas tentamos capturar indivíduos que tiveram um grande impacto no mundo ou em sua região - para o bem ou para o mal", explicou o jornal.
Comentário Anônimo:
A percepção de que Lula tem um quê de genial começa a ser falada por aí, embora um tanto timidamente, com parcimônia. Com um toque curioso: ela aparece mais em discursos que criticam e menos naqueles que elogiam.
Os aliados preferem não se manifestar sobre a poderosa intuição de seu líder, talvez para não passarem por bajuladores. Já os adversários lhe reconhecem os dons de raríssima acuidade política. Como eu disse, aqui e ali esse reconhecimento já se faz notar. Alguns, no entanto, ao se permitirem admitir o brilho político de Lula, adotam não o tom de elogio, como fez Nêumanne, mas um tom de admoestação.
É gozado. Eles não o aplaudem: eles o acusam de ser um virtuose no jogo do poder. Eles o acusam de ganhar todas, de driblar os adversários a ponto de fazê-los perder o rumo, eles o acusam de ser um craque. A sua eventual genialidade, portanto, vira uma espécie de vantagem indevida, uma forma de concorrência desleal. Se dizem que ele é um craque, dizem-no apenas para pedir que se comporte, para exigir dele que não abuse de sua superioridade individual. É quase como se pleiteassem que o presidente fosse considerado hors-concours logo de uma vez, já que, contra ele, os normais não conseguem competir.
Mas, em geral, o discurso daqueles que tentam desqualificar o presidente passou por uma transição particularíssima. Antes, eles o atacavam porque ele não tinha diploma, não era poliglota e não lia cinco livros por semana. Agora, atacam-no por ter inteligência, sensibilidade e capacidade de liderança acima da média, mesmo sem ter pós-doc, mesmo sem saber recitar de cor, e em alemão, A crítica da razão pura.
Atacam-no porque seus talentos se converteram agravantes, o raciocínio desses opositores é elementar: o fato de Lula ser um exímio articulador melhora o governo – o que, vejam bem, é péssimo, pois vem camuflar a incompetência que o cerca. O fato de Lula saber se comunicar com todas as camadas sociais, e isso de forma espontânea, sem ter de chamar os marqueteiros para “traduzir” suas mensagens, torna seu prestígio incontestável, dentro e fora do Brasil – o que é terrível, tenebrosamente terrível, pois mascara os interesses escusos que o sustentam.
Segundo essa visão, que se expressa como um resmungo, teria sido melhor para a democracia se Lula fosse apenas mais um medíocre. Mas ele não é. Oh, Deus, ele não é medíocre.
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