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quarta-feira, 4 de março de 2009

Industria Automotiva e Construção Civil fora da Crise

Fabricantes de Veículos e Auto-Peças Suspendem FOLGAS

Fabricantes de veículos e de auto-peças suspendem folgas e programam jornadas extras para atender o crescimento nas vendas pelo terceiro mês seguido. No início do ano, algumas empresas chegaram a reduzir os dias de trabalho e salários em 20% e agora estão antecipando a retomada do ritmo normal, que estava prevista para acontecer só no mês que vem. A Volks de São Bernardo do Campo deve estender o horário de trabalho de sete mil metalúrgicos e a Renault pretende ampliar a produção na fábrica de Curitiba. Com a isenção de IPI, o setor vendeu 191 mil veículos em fevereiro, 0,15% mais do que em igual período de 2008. São sinais animadores, destaca o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. O governo deveria prorrogar o corte do imposto, previsto para terminar no fim deste mês, sugere o supervisor de Relações Humanas, Nélson Garcia. No caso dos revendedores de carros usados, o governo lançou uma linha de crédito de R$ 400 milhões para evitar demissões. As micro, pequenas e médias empresas vão poder pedir empréstimos de até R$ 200 mil, com juros baixos e prazo de pagamento de 24 meses. Carlos Lupi, destacou, porém, que o dinheiro só será liberado com a manutenção dos empregos. A previsão do ministro do Trabalho é que mais de 600 mil empregos diretos e indiretos sejam preservados nas 46 mil agências de automóveis em todo o país.


Construção Civil Continua com Trajetória de Crescimento

O setor da construção civil segue na trajetória do crescimento e retoma a geração de empregos, apesar da crise financeira. A indústria ainda não sentiu efeitos da crise e mantém o otimismo para os próximos meses. Apesar de os números ainda não terem sido fechados, o setor deve contabilizar um crescimento de 10% na comparação com o ano anterior. E a perspectiva para este ano e mantém positiva, estima o diretor de economia do Sindicato da Construção em São Paulo, Eduardo Zaidan. Ele explica que o setor trabalha com previsões em um prazo um pouco mais longo - por isso, se houver preocupação, será com 2010, e não 2009.

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