Lí no Blog de Um Sem Mídia de Carlos Dória:
Mídia - Reforma na Folha
Parece que as reações ao infeliz editorial da Folha, que para mim foi escrito por um jovem jornalista sem conhecimento da história, que criou o neologismo "ditabranda" serviram para mostrar à esse veículo, a necessidade de mudar de rumo, para não cair no descrédito que caiu a revista Veja. Daí a boa notícia que o Dines nos dá, a respeito de uma reforma da Folha.Tal reforma, como escreve o Dines,"não poderá dispensar uma quebra no monolitismo hoje infiltrado em todas as páginas e colado nas paredes de todas as redações brasileiras. Para ser didática uma matéria não pode dispensar o contraditório e a dialética".
Para mim, Dória, a razão da explosão da blogosfera observada no Brasil nesses últimos anos, deve-se principalmente ao fato da grande imprensa, com raríssimas excessões,não permitir o contraditório.Limitam-se a tentar passar para seus leitores, "um pensamento único, uma verdade absoluta.O caso dos boxeadores cubanos é exemplar. Por mais que o governo brasileiro explicasse que os cubanos voltaram para Cuba porque quiseram, toda a imprensa vendeu uma verdade única. Jabor, Merval,Veja, Estadão, Folha,Lúcia Hipólito, esbravejaram, cairam de pau no governo,etc. Agora, pelo que eu sei, só a Lúcia Hipólito teve a decência de fazer seu "mea culpa".
No momento, parece que pelo menos os responsáveis pela Folha perceberam que se este veículo continuasse a tentar impor a "verdade única" com forte viés ideológico, como faz a Veja, estaria aumentando como diz o Dines, "a homogeneidade que domina e distancia a grande mídia jornalística brasileira da grande massa de leitores".
Felizmente a Folha caiu na real. Agora o mais surpreendente foi a capa da edição dessa semana da Veja, mostrando uma guinada na cobertura dos efeitos da crise econômica no Brasil. A capa destaca dez razões para otimismo e uma para pessimismo. Será que a Veja também está caindo na real? Será que ela constatou que a postura de "torcer pelo quanto pior, melhor" que uma parte da oposição também está adotando, não está atingindo seus fins, no sentido de atingir o Lula e o seu governo? Será que foi a redução das receitas publicitárias motivada por esse alarmismo em função do tamanho da crise, que induziu essas mudanças de postura?Estou curioso para saber o que os "pitbuls" da Veja, (Mainardi e Reinaldo), estão achando dessa capa.
Carlos Dória.
Mídia - Reforma na Folha
Parece que as reações ao infeliz editorial da Folha, que para mim foi escrito por um jovem jornalista sem conhecimento da história, que criou o neologismo "ditabranda" serviram para mostrar à esse veículo, a necessidade de mudar de rumo, para não cair no descrédito que caiu a revista Veja. Daí a boa notícia que o Dines nos dá, a respeito de uma reforma da Folha.Tal reforma, como escreve o Dines,"não poderá dispensar uma quebra no monolitismo hoje infiltrado em todas as páginas e colado nas paredes de todas as redações brasileiras. Para ser didática uma matéria não pode dispensar o contraditório e a dialética".
Para mim, Dória, a razão da explosão da blogosfera observada no Brasil nesses últimos anos, deve-se principalmente ao fato da grande imprensa, com raríssimas excessões,não permitir o contraditório.Limitam-se a tentar passar para seus leitores, "um pensamento único, uma verdade absoluta.O caso dos boxeadores cubanos é exemplar. Por mais que o governo brasileiro explicasse que os cubanos voltaram para Cuba porque quiseram, toda a imprensa vendeu uma verdade única. Jabor, Merval,Veja, Estadão, Folha,Lúcia Hipólito, esbravejaram, cairam de pau no governo,etc. Agora, pelo que eu sei, só a Lúcia Hipólito teve a decência de fazer seu "mea culpa".
No momento, parece que pelo menos os responsáveis pela Folha perceberam que se este veículo continuasse a tentar impor a "verdade única" com forte viés ideológico, como faz a Veja, estaria aumentando como diz o Dines, "a homogeneidade que domina e distancia a grande mídia jornalística brasileira da grande massa de leitores".
Felizmente a Folha caiu na real. Agora o mais surpreendente foi a capa da edição dessa semana da Veja, mostrando uma guinada na cobertura dos efeitos da crise econômica no Brasil. A capa destaca dez razões para otimismo e uma para pessimismo. Será que a Veja também está caindo na real? Será que ela constatou que a postura de "torcer pelo quanto pior, melhor" que uma parte da oposição também está adotando, não está atingindo seus fins, no sentido de atingir o Lula e o seu governo? Será que foi a redução das receitas publicitárias motivada por esse alarmismo em função do tamanho da crise, que induziu essas mudanças de postura?Estou curioso para saber o que os "pitbuls" da Veja, (Mainardi e Reinaldo), estão achando dessa capa.
Carlos Dória.
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