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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Os "vai e vorta" da politicalha! E um tal de recuar!

Bem, bem...
Acertei mais uma previsão!
Se é que posso chamar assim algo que está na cara de qualquer pessoa.
Algumas coisas são de uma obviedade tamanha que não posso me vangloriar do acerto.
Mas quando em meu post anterior (08.02), duvidei que o agora ex-eleito para o cargo de vice presidente e corregedor da câmara dos deputados, Edmar Moreira do DEM-PFL-PDS-ARENA/MG seria expulso da legenda, não foi por nenhuma mensagem recebida do além, mas tão simplesmente pela certeza de que em se tratando de política nada muda. Tudo não passa de jogo de cena.

Mas mesmo assim acertei:

DEM PODE RECUAR E DESISTIR DE EXPULSAR DEPUTADO DO CASTELO
Site Terra (10.02.09 - 18:25hs)
A Executiva Nacional do DEM pode "recuar e desistir" da idéia de expulsar o deputado Edmar Moreira (DEM-PFL-PDS-ARENA/MG) da legenda. Moreira é acusado de não declarar à Justiça um castelo construído por ele no valor aproximado de R$ 25 milhões.

Sem querer dar muitos detalhes sobre a manobra que vem sendo estudada pelo DEM, o deputado José Carlos Aleluia (DEM-PFL-PDS-ARENA/BA) disse apenas que o partido prefere ter cautela antes de anunciar sua decisão para não cometer nenhuma injustiça. "Precisamos analisar mais a questão para não tomar nenhuma atitude inadequada. Não vamos fazer nada fora da lei, nada de incorreto, seremos duros, mas não injustos", disse.
(Essas declarações são hilárias. Político como sempre, fala mas não diz!)

E por falar em recuos e desistências, parece-me que a coisa não está andando muito bem para o lado da aliança PSDB-DEM. Andam recuando demais de suas idéias e maquinações para o bem do povo de São Paulo.
Reproduzo matéria da Folha de São Paulo (Que apóia inconteste a Gestão PSDB-DEM em SP):

COMO KASSAB, SERRA RECUA SOBRE PEDÁGIO URBANO EM SP
FSP On Line (10.02.09 - 9:19hs)
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), voltou atrás e mandou seu líder na Assembleia apresentar uma emenda na qual suprime o artigo do projeto que abre caminho para a criação de pedágios urbanos em ruas e vias de ligação entre cidades das regiões metropolitanas do Estado --São Paulo, Campinas e Baixada Santista.

O teor da proposta foi revelado na semana passada pela Folha e enfrentou críticas da opinião pública, além de resistência da oposição.

Ao recuar, Serra repete o gesto de seu afilhado político, o prefeito da capital, Gilberto Kassab (DEM), que a poucas semanas do primeiro turno das eleições do ano passado enviou à Câmara Municipal um projeto com teor semelhante. Ao ver adversários usarem o fato contra ele, voltou atrás e mandou retirar a proposta de discussão.

O projeto de autoria do governo estadual traz a assinatura do vice-governador Alberto Goldman. Ele foi enviado em janeiro para a Assembleia, quando Serra estava em férias.

O objetivo central da proposta é estabelecer a PEMC (Política Estadual de Mudanças Climáticas), que compreende uma série de ações para reduzir os níveis de emissão de poluentes em São Paulo. A possibilidade de criar pedágios urbanos está nesse contexto. Para concretizá-los, seria necessária a aprovação das Câmaras Municipais.

"Acessório"

O líder do governo na Assembleia, Barros Munhoz (PSDB), designado para apresentar a emenda, afirma que seu objetivo é acalmar os ânimos dentro e fora da Casa. "Serra entendeu que a discussão está se fazendo sobre o acessório, que é o pedágio. Está se polarizando a discussão em cima disso, quando o principal é tratar da questão ambiental", afirmou o tucano.

Munhoz não soube dizer se Serra está só adiando a discussão do pedágio ou se desistiu da ideia. "Meu objetivo é aprovar este projeto com esta emenda."

O deputado estadual Roberto Felício, líder do PT, comparou o artigo que trata do pedágio urbano a um "submarino". "Parecia que eles estavam colocando um submarino num projeto mais amplo. Queriam passar essa medida sem que que ninguém percebesse", afirmou.

"É preciso que o Serra e o Kassab resolvam essa contradição: em ano que tem eleição eles são contra pedágio e em ano que não tem eleição eles são a favor?"


Penso que seria irônico se não fosse trágico.

Essa parte da matéria é de deixar sem palavras: "Serra entendeu que a discussão está se fazendo sobre o acessório, que é o pedágio". (Pedágio = Acessório??) Desde quando? Pois se é assim, só posso dizer que temos os acessórios mais caros do país.

Até que ponto chega a desfaçatez dessa gente?

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