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quinta-feira, 16 de abril de 2009

The Economist Confirma Uma Realidade

Pois é! Enquanto a mídia terrorista brasileira faz-se de morta e prá ser bem sincero, de sacana e vendida aos interesses dos lesa-pátria, a revista The Economist vem confirmar uma realidade sobre a era de governança daquele infeliz senhor que mandou e desmandou no país antes do atual Governo.
É bem verdade que a maioria das pessoas olham para a vida política e seus partidos como se fossem times de futebol onde se torce para "X" e odeia-se "Y", mas no caso específico, sou franco em dizer apenas que:
"Torço pelo melhor do meu País"!
E quer queira, quer não, o Governo atual (mesmo analfabeto como querem nos fazer crer a elite empesteada e sua mídia) está dando uma aula aos que se julgam ser absolutamente os melhores em gestão da coisa pública.
Dentre os que se julgam "the best" alguns são falsos economistas como o atual governador de São Paulo e outros... Ah, nem merece comentário!

The Economist reconhece equívoco em privatizações da era FHC...

Matéria da revista inglesa The Economist publicada na semana passada reconhece o equívoco de um dos principais pilares do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB): a venda indiscriminada de empresas e bancos estatais. No texto, a publicação afirma que até há pouco tempo no Brasil, acreditava-se que um dos fatores prejudiciais à economia brasileira seria a influência estatal no setor financeiro. Segundo a revista, entretanto, esse controle estatal é o que dá hoje ao País uma situação favorável perante os demais países e, diante da crise mundial, confere uma "situação favorável incomum ao Brasil".

A matéria se refere à manutenção da gestão estatal, por parte do governo Luiz Inácio Lula da Silva, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituições financeiras líderes de empréstimos para empresas e que FHC tentou, sem sucesso, privatizar.

"Outros países estão tentando descobrir como alavancar bancos e direcionar o crédito para as necessidades identificadas. Isso é algo que o Brasil faz, inclusive quando não era 'moda'. Nos bancos privados, as exigências de depósitos e garantias para financiamentos os impediram de correr os riscos financeiros que acabaram por derrubar bancos na Europa e nos Estados Unidos. Até agora, o crédito do Brasil foi 'mordiscado', mas não 'triturado', destacou o texto.

A matéria também sustenta que, na comparação com seu passado recente e na comparação com outros países, a economia do Brasil está em boa forma. "O FMI prevê que somente os países em desenvolvimento na Ásia, África e Oriente Médio terão melhores resultados em 2009. Em comparação com o contexto anterior, no qual o Brasil sofria uma parada cardíaca a cada estresse de outras economias, isso é impressionante", diz o texto.

O texto aponta ainda que as razões para a melhoria do crescimento do País estão fortemente atreladas à melhoria do nível da dívida do setor público, que foi um ponto fraco no passado e agora se mantém abaixo dos 40% do PIB, e a outros fatores. "Os empréstimos em moeda estrangeira foram trocados principalmente por títulos em reais. Além disso, o País acumulou US$ 200 milhões em reservas internacionais para defender o real; seu déficit em conta corrente é pequeno e, o mais importante, a crise não está aumentando a inflação. Isso permite que o Banco Central reduza a taxa básica de juros da economia, permitindo um custo mais barato para a dívida pública. É a primeira vez que o Brasil adota uma política monetária anticíclica", afirma o texto.

Ao analisar a matéria, o deputado Fernando Ferro (PT-PE) afirmou que o Brasil tem fôlego para enfrentar a crise mundial por conta da resistência contra a onda de privatização que aconteceu na América Latina. "Conseguimos, no Brasil, sustentar como oposição, e com ajuda da reação da sociedade, esse processo de liquidação do patrimônio público. Agora se descobriu, no auge dacrise, que é preciso a presença do Estado e estão todos tentando estatizar bancos falidos. Ou seja, transferir recursos públicos para a iniciativa privada", afirmou.

Segundo ele, a privatização de empresas de energia e de telecomunicações no governo FHC teve consequências desastrosas. "Hoje nos deparamos com as maiores tarifas de energia elétrica do mundo e temos problemas com altas tarifas da comunicação por celular. Foram justamente as duas áreas privatizadas pelo governo anterior. O governo Lula conseguiu evitar a tragédia maior que teria sido a dilapidação da estrutura pública do Brasil".

Minha observação:
Imaginem se eles tivessem conseguido privatizar também a Petrobrás como tentaram. As reservas de petróleo recentemente descobertas e que nos garantem autonomia energética estariam nas mãos de terceiros. Ainda prefiro o "marolinha"!

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