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sexta-feira, 19 de março de 2010

PHA: Otavinho chama Lula de panaca e se candidata a chanceler do Serra


Na foto, a reportagem que o Otavinho queria escrever (se 
soubesse)
Na foto, a reportagem que o Otavinho queria escrever (se soubesse)

Na página A13, do caderno “Mundo” (opa !) , Otavinho se apresenta como “diretor de redação” da Folha (*).
Por que ele não diz logo que é  “proprietário” ?
Único atributo que lhe permite ser diretor de alguma coisa ?
Otavinho faz uma “análise” da política “ingênua e errática” do Presidente Lula.
E chama Lula de “simplório”.
O sinônimo de “simplório”, segundo o Houaiss, é “panaca”, “boçal”, “ignorante”, “xucro”.
É tudo o que a elite de São Paulo (separatista, como se sabe, já que odeia nordestino) acha que o Lula é: um panaca.
O artigo é para falar mal do Lula por causa do Irã e da visita consagradora a Israel.
Otavinho, o dono da Folha (*), diz que a política do Lula tem “distorções seletivas”, o que não quer dizer absolutamente nada.
O artigo – “errático”, “ingênuo”, “desastrado”, “ridículo” – nada mais é do que um alinhamento “não-seletivo” aos interesses nacionais americanos no Oriente Médio, o que, de resto, faz parte da suposta ideologia da elite branca – e separatista – de São Paulo.
O que o Otavinho acha da política externa brasileira não tem a menor importância.
O interessante é que, diante do iminente colapso da Folha (*), ou como diz o Nassif, do suicídio sistemático e irrecorrível, percebe-se uma grave cisão na elite de São Paulo.
O Zé Alagão passa a ter três (ou quatro) candidatos a chanceler.
O da FIESP, Rubens Barbosa.
O do Estadão da província de São Paulo: Celso Lafer.
E, agora o da Folha (*).
E como fica o Lampreia, chanceler da GloboNews ?
É um zero-sum game fascinante.
Tudo somado não dá um contínuo do Departamento de Estado.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: conta-se que, um dia, o “seu Frias”, que tem uma ponte em São Paulo, convidou o candidato Lula para almoçar na Folha(*). Diante de editores, o Otavinho perguntava, insistentemente, como Lula pretendia ser Presidente, se não tinha diploma universitário. (O que, de resto, o Serra também não tem.) Lula, educadamente, seguia em frente, e não respondia à pergunta. Lá pelas tantas e pelas tampas, Lula se levanta e vai embora. O “seu Frias”, da ponte, o acompanha ao elevador e pede desculpas pelo filho.

FONTE: CONVERSA AFIADA

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