William Bonner estreou as pseudo-sabatinas do jornal nacional com Dilma Roussef.
A primeira pergunta dá o tom do preconceito elitista do PiG(*).
Tentar desqualificar Dilma do ponto de vista intelectual e político faz parte da ideologia pigo-tucana supor que os trabalhistas são despreparados e o Serra e o FHC uma combinação de Albert Einstein com Winston Churchill.
O Bonner tentou também vestir Dilma a marca do “temperamento difícil”.
Trata-se de uma observação que se baseia em elementos factuais indiscutíveis:
O que é difícil e onde ela demonstrou que tem um temperamento difícil?
O que diria William Bonner do temperamento dócil, suave, simpático, leal do candidato da PiGlobo, José Serra.
Aliás, prevalece a dúvida, quem terá sido o Espírito Santo de orelha das perguntas do casal vinte: José Serra ou Ali Kamel?
Observe-se a generosidade conjugal de Fátima Bernardes que salvou o marido quando Dilma lhe disse: você deveria me perguntar onde o que o PT acertou.
Bonner perdeu o prumo.
Quem mandou não ter bagagem para entrevistar a futura presidente do Brasil?
Aí, Fátima entregou a bandeja à Dilma e perguntou sobre saneamento básico e Dilma falou do pavão-pavãozinho alemão-Rocinha e calou a boca desses pálidos representantes de um PiG moribundo.
Quem mandou não chamar a Regina Duarte para a bancada ?
Quem mandou não chamar a Miriam Leitão ?
Quem mandou não chamar o Jabour ?
Para enfrentar a Dilma a Globo tem analistas isentos e equilibrados de outro calibre.
Este ordinário blogueiro aguarda ansioso as perguntas do casal vinte ao José Serra.
Paulo Henrique Amorim
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