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domingo, 4 de abril de 2010

FHC e a falta de uma mulher em sua vida

Nem o mais convicto machista inveterado lá no fundo de sua alma, pode negar a importância de uma mulher na vida de um homem. Antes mesmo de seu nascimento, passando por toda sua vida e até o seu fim por aqui, qualquer masculino que buscar negar tal importância feminina estará, sem sombra de dúvidas atestando sua insanidade.

Minha afirmação ganha peso expressivo quando me deparo com as atitudes e posicionamentos políticos de determinado ex-Presidente da República.
Sim refiro-me a FHC, em quem noto um desequilibrio emocional profundo, principalmente depois da perda de sua companheira que esteva a seu lado por praticamente toda sua vida política.

Não sei se não o reconheço mais, ou se não o conhecia nos tempos áureos de sua fama que culminou com sua eleição para o mais alto cargo da República.

Fica muito claro que Dona Ruth com sua maneira de ser, sua intelectualidade, sua intuição e sabedoria feminina era quem segurava as rédeas do monstro que habita coração e mente do ex-presidente. Após sua perda percebemos que o centro vital do ex-presidente se deslocou para o estômago. E de tempos em tempos somos brindados com o amargor de sua bile através de artigos em jornais, declarações, encontros inusitados e devaneios de uma mente adoentada.

O ponto culminante que comprova seu estado terminal é notada principalmente quando FHC,  ex-presidente da república e presidente de honra de seu partido, o PSDB, é (des)convidado a estar ao lado do atual candidato que disputará as eleições presidenciais deste ano.

Se nem mesmo seus pares desejam sua companhia, isso implica que FHC hoje é considerado "persona non grata". Estar com ele é risco eminente de perda de votos.
Falta-lhe os freios da razão e o equilibrio necessário que sómente Dona Ruth lhe conferia.

Abaixo post do blog de Brizola Neto:

Brizola Neto

"FHC, quem diria, terminou na UDN: Lula agora é chinês

FHC, o udenista cult, agora é do "Clube da Lanterna" lacerdista: tentando nos livrar do comunismo chinês.

O artigo que Fernando Henrique publica em diversos jornais do país neste domingo – já que não pode mais falar nas reuniões públicas do PSDB – marca definitivamente a entrada do ex-presidente na onda udenista que assola a mídia brasileira. É verdade que não chega a chamar Lula de “comunizante” com todas as letras, mas chega perto.

Eu fico feliz de ter inventado o neologismo que traduz o que FHC diz que Lula e Dilma pretendem fazer com o país, embora a palavra seja meiotrava-línguas: é a “chinesização” do regime.

Segundo FHC, um capitalismo no qual ”governo e algumas grandes corporações, especialmente públicas, unem-se sob a tutela de uma burocracia permeada por interesses corporativos e partidários. Especialmente de um partido cujo programa recente se descola da tradição democrática brasileira, para dizer o mínimo. Cada vez mais nos aproximamos de uma forma de organização política inspirada em um capitalismo com forte influência burocrática e predomínio de um partido.”

Vejam que primor de coerência do agora rejeitado até pelos seus:

Agora, com as eleições presidenciais se aproximando, as alianças são feitas sem preocupação com a coerência político-ideológica: o que conta é ganhar as eleições. Depois, a força do Executivo se encarregará de diluir eventuais resistências de governadores e parlamentares que se opuserem à marcha do processo em curso, e transformará os aliados em vassalos.”

A aliança que sustentou FHC era o quê? A articulação que ele conduziu – e com que métodos! – para viabilizar sua própria reeleição não foi “a força do Executivo” a se encarregar “de diluir eventuais resistências de governadores e parlamentares que se opuserem à marcha do processo em curso”?

Mas o mais comovente é o apelo desesperado de FHC para que “os meninos” Serra e Aécio se unam para enfrentar Dilma, que ele compara, despudoradamente, ao regime militar.

A aliança entre Minas e São Paulo – que se pode dar de forma variada – salvou-nos do autoritarismo no passado. Uma candidatura que fale a todo o país, que represente a união das oposições e busque o consenso na sociedade é o melhor caminho para assegurar a vitória. José Serra e Aécio Neves estiveram ao lado dos que permitiram derrotar o regime autoritário. Cabe-lhes agora conduzir-nos para uma vitória que nos dê esperança de dias melhores. Tenho certeza de que não nos decepcionarão.”

O homem tá ficando perigoso, mesmo…"

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