Leio matéria do Wall Street Journal onde uma colunista implora para que seu público contenha seu entusiasmo pelo o Brasil. Entre outras coisas ela afirma que FHC é o grande herói do crescimento economico e que Lula "nada fez".
Há algo de podre no império do norte. Ou essa colunista está alinhada com o PIG daqui, ou está mal informada ou pior ainda, está sendo leviana por algum motivo que envolve muitos e muitos bilhões de dólares. Descaracterizar o Brasil é algo bem interessante, principalmente para uma potência que vive a pior crise economica de toda história mundial. Ainda mais quando essa potência já não é mais a principal cliente mundial dos produtos brasileiros. Quando essa potência tem que engolir seco quando o Brasil lhe diz não as suas imposições de parcerias políticas e economicas mundo a fora.
Ok senhora colunista, o Brasil é desobediente mesmo. Ainda mais depois do Governo Lula. Compreendo perfeitamente a sua apreensão, pois tudo indica que este tipo de governo terá continuidade, o que diga-se de passagem é péssimo para os planos do império do norte e sua podridão. Deve ser realmente frustrante não poder mais enfiar a mão nos bolsos do Brasil como antigamente e isso tem que mudar. Sei que podem até tentar o retrocesso, porém se irão conseguir é outra história. É cada maluco!
WSJ
Desde que o Brasil descobriu novas e promissoras reservas de petróleo na sua costa em 2007, o País parece ter abandonado várias reformas que deveriam deixá-lo em sintonia com sua ambição de conquistar um lugar entra as nações mais industrializadas do mundo. É o que diz um artigo no Wall Street Journal nesta segunda-feira assinado por Mary Anastasia O'Grady, editora e colunista do jornal americano de finanças.
O texto, intitulado "Contenha seu entusiasmo pelo Brasil", questiona o otimismo manifestado no País sobre o sucesso das parcerias público-privadas na reinvenção "de um Brasil com sua nova riqueza". O'Grady se refere em particular ao entusiasmo manifestado pelo empresário carioca Eike Batista em uma recente passagem por Nova York.
Ela conta que Batista, apontado como o homem mais rico do Brasil e o oitavo mais rico do mundo pela revista Forbes, "encantou a plateia com seu entusiasmo, não apenas por seus próprios projetos no desenvolvimento da exploração de petróleo, de portos e de estaleiros, como também pelo seu País".
"Apesar dos muitos erros do passado, ele (Batista) disse que o Brasil mudou e está pronto para reclamar seu lugar de direito entre as nações industrializadas", escreve. Mas a autora do artigo se diz "cética" quanto ao otimismo de Batista, e se pergunta se o resto do País também vai se beneficiar das oportunidades que se abriram para o empresário no setor de gás e petróleo.
"Quanto mais a elite do País fala sobre sua parceria público-privada para reinventar o Brasil com sua recém descoberta riqueza, mais soa como o mesmo velho corporativismo latino", diz ela. O'Grady admite que o Brasil melhorou "em relação ao que era em meados da década de 90, quando hiperinflação alimentou caos nacional", e disse que "o crédito por controlar os preços vai para o ex-presidente de dois mandatos (Fernando) Henrique Cardoso, cujo governo implementou o Plano Real".
A autora minimiza o papel do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no comando do País, dizendo que "uma revisão de sua gestão revela que a melhor coisa que ele fez como chefe-executivo do País foi nada". "Além da reforma da lei de falências e a melhoria da legislação relativa a seguros, ele (Lula) fez muito pouco."
A jornalista considera positivo que mudanças sejam gradativas, mas diz que "o problema é que desde que o Brasil descobriu petróleo abundante na costa em 2007, parece ter abandonado até as reformas modestas".
No artigo, ela sugere que faltam reformas que facilitem a operação de muitas empresas de pequeno e médio porte. Citando um relatório do Banco Mundial de 2010, O'Grady diz que o Brasil não tem um bom histórico em relação à abertura de empresa, pagamento de impostos, contratação de funcionários e obtenção de alvará de construção.
Muito bom o teu comentário sobre esse artigo infeliz do NYT.
ResponderExcluirGrata.
Priscila Moreira
Priscila, obrigado pelo seu comentário. Sinceramente nem ligo muito para o que dizem os Yankes ou Europeus sobre o nosso país atualmente. O que pega mesmo é ver os lesa-pátrias tupiniquins decendo o sarrafo nas políticas atuais. Está bom? Claro que não, mas diante do que já vivemos, no mínimo estamos no caminho da tão sonhada soberania nacionalO que nos impede de ser potência?
ResponderExcluirUma coisa é certa: pelo menos agora não sinto mais vergonha de ver um representante brasileiro tirar os sapatos para entrar no Império do Norte ou outros ficarem de pires na mão pedindo a complacência do FMI para sanar nossa incompetência financeira.