É assim que age a oposição choramingona. Estiveram por lá, nada fizeram e agora debruçam em seu bercinho á derramar rios de lágrimas, esperneando como uma criança mimada, tão acostumada a ter tudo e que não se conforma em ouvir um não, nem muito menos ver que existe outro que fez melhor e tem o que mostrar.
Abaixo o senador Álvaro Dias derrama suas lágrimas ao Terra Magazine:
Dias: Lula abusa do instrumento oficial para apoiar Dilma
Eliano Jorge
A exemplo dos torcedores de futebol que disseminaram a placa de "Eu já sabia" pelos estádios brasileiros na virada deste século, o senador Alvaro Dias, do PSDB, preferiu nem assistir ao pronunciamento televisivo obrigatório de cerca de sete minutos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na noite desta quinta-feira, 29. Teve acesso prévio ao discurso e não o conferiu na TV. Sabia o suficiente para criticar e tachá-lo de ilícito: - O presidente é reincidente. Primeiro, há um abuso do instrumento oficial para uma mensagem sub-reptícia de apoio à sua candidata, insinuações nesta direção. Depois desdenha de antecessores que plantaram os pressupostos básicos indispensáveis para que houvesse desenvolvimento no presente. É a tônica de sempre, a repetição reiterada, a gente já está cansado de saber, é sempre assim, não surpreende mais - declarou a Terra Magazine.
Em março, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou Lula em R$ 5 mil e, em seguida, R$ 10 mil por entender que ele se manifestou irregularmente sobre a pré-candidata governista à sua sucessão, Dilma Rousseff.
Agora, Dias prevê mais dificuldade para protestar. "Os advogados precisam analisar porque a forma como ele expõs certamente dificulta uma ação, é uma publicidade indireta, fica difícil enquadrar juridicamente como campanha eleitoral".
As penas do TSE teriam forçado referências menos explícitas, na sua opinião. "É a propaganda indireta. Em vários momentos da fala, ele insinua o continuísmo, faz um apelo ao continuísmo. Isso, nas entrelinhas, é proselitismo", rima o senador do Paraná.
Embora não garanta que seu partido moverá nova ação judicial contra o presidente da República, o parlamentar considera uma obrigação monitorar as falas de Lula. "Nós temos o dever de sempre representar quando há base jurídica, então a oposição precisa ficar atenta. Neste caso, numa análise que faço a distância, tenho impressão que os advogados terão dificuldade".
E a patrulha ocorre até previamente. "Não assisti, mas me contaram antes o que seria, eu já sabia. Uma jornalista já tinha o texto e pediu que eu opinasse", conta Alvaro Dias.
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