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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Há algo de podre no reino das pesquisas ou no reino das togas?

As pesquisas até a eleição em sua maioria não condizem com a realidade verificada na contagem dos votos, seja para maior ou para menor. Em SP o mais votado para o Senado estava em 3.o Lugar e quem encontrava-se em 2.o lugar não foi efetivamente eleito.

Para presidencia, Serra que beirava a casa dos 27% alcançou quase 34%. Marina que estava ao redor de 16% ficou com quase 20%. Talvez seja interessante elevar a taxa de erro para próximo de 5% e não os 2% para mais ou para menos utilizados por todos os institutos de pesquisa.

Não sei explicar os motivos que levaram milhões de eleitores por todo o país mudarem drásticamente suas intenções de votos da maneira como ocorreu em tão poucos dias. Há algo de muito estranho acontecendo debaixo dos nossos narizes ou minha inteligência me trai nesse momento de ressaca eleitoral.

Vou aguardar  artigos e estudos de especialistas sobre os resultados efetivamente apresentados pelo TSE que possam explicar o que a meu ver nesse momento, é uma barbeiragem tremenda dos principais institutos de pesquisas de opinião pública no país.

Enquanto isso, abaixo um post do Marco Aurélio Mello:

Teoria Conspiratória


Vamos supor que um "software malicioso" inocule no processo de apuração, ou seja, enquanto os dados da urnas eletrônicas são totalizados, no computador central do TSE, a informação que faça o sistema expurgar um de cada dez votos recebidos pela candidata A.

Isso quer dizer que, de cada cinquenta votos que ela viesse a receber, perdesse cinco.
Com quantos votos ela ficaria? 45, certo?

Suponhamos agora que esse mesmo sistema distribuísse esses votos de forma rigorosamente proporcional entre os candidatos B, C, D, E, F, G, H, I, os brancos e nulos.

Para a grande maioria dos eleitores a manobra seria absolutamente imperceptível, certo?
 O candidato B, que tivesse recebido 30 votos ficaria portanto com mais três; a candidata C, que tivesse recebido 18 votos, receberia mais dois e assim sucessivamente.

Ao final da apuração teríamos uma situação inquestionável.

Se considerarmos que apenas um instituto punha em cheque a decisão em primeiro turno e todos os outros não, incluindo-se aí pesquisas de boca de urna divulgadas minutos antes do início da apuração, a teoria conspiratória acima ganha mais contornos de veracidade.

Como não acredito no processo eleitoral brasileiro e desconfio de parte da elite (golpista) e seus prepostos, fico sinceramente em dúvida.

Esta talvez seja a razão pela qual há dez anos votar ou não, no meu caso, deixou de ser relevante.

Hoje, por exemplo, justifiquei porque estava fora do meu domício eleitoral. Nessas horas me lembro do bom e velho Brizola: - Cadê o papelzinho!!!!

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