Essa nossa imprensa é mesmo uma "gracinha", parafraseando Hebe Camargo.
Notícia no site Terra me informa que determinado Desembargador de Justiça é suspeito de, pasmem: "exploração de menor". Pergunta que não quer calar: Porque um desembargador é suspeito de "exploração de menor" no mesmo país em que essa notícia, se envolvesse um cidadão comum, o chamaria de pedófilo?
Entendem a manipulação na sua cabeça? Percebem como somos conduzidos a uma amestração pelos veículos de comunicação de massas? Como diria minha querida avó: O Diabo mora nos detalhes!
Abaixo a notícia na íntegra.
Desembargador é suspeito de acobertar exploração sexual em SC
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu nesta terça-feira, por maioria, abrir processo para apurar denúncias contra o desembargador Carlos Prudêncio, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). Ele é acusado de envolvimento com prostituição de menor, tráfico de influência e de atrasar julgamentos. O magistrado continua no cargo até a conclusão das investigações.
Segundo a corregedoria do TJ-SC, Prudêncio teria conhecimento de situações de exploração sexual de uma menor no interior do Estado. A suspeita foi levantada após uma gravação telefônica, autorizada pela Justiça, ter revelado conversas em que o desembargador e um amigo falam sobre uma casa de prostituição e uma agenciadora de menores.
Para a relatora do caso, corregedora nacional de Justiça Eliana Calmon, o diálogo mantido pelo desembargador é incompatível com a função de magistrado. "O simples conhecimento e o incentivo a tal conduta é de todo repreensível", disse. Outra suspeita envolvendo o magistrado é sobre parcialidade em suas decisões em favor do ex-desembargador Nestor da Silveira.
Segundo sindicância do CNJ, Silveira foi contratado para recorrer ao tribunal num processo de inventário, que acabou resultando na alteração de decisão de primeira instância. O único voto contrário à abertura do procedimento contra Prudêncio foi do presidente do CNJ, Cezar Peluso. Para o ministro, cabe à corregedoria do TJ-SC investigar o caso. Segundo o CNJ, não há prazo para conclusão das apurações.
FONTE: Terra
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