Ao contrário dos catastrofistas de plantão, considero que o mundo está mudando para melhor, cada vez mais rapidamente. Somos mais saudáveis, mais longevos, mais conscientes.
Ainda que não consigamos frear de uma só vez a marcha da degradação do planeta, nem a ganância de poucos pelo acúmulo de poder político e econômico sobre tantos outros, a humanidade tem procurado mecanismos de controle, compensação e reequilíbrio.
No entanto, nada disso oculta o fato de que para o universo somos apenas um mísero fragmento, um grão de poeira cósmica. Ainda assim, alimentamos a ilusão de ser mais do que realmente somos.
Aconteça o que acontecer, o planeta seguirá sua órbita inexorável e continuará se transformando até o momento derradeiro (se é que há um), independentemente do nosso desejo e cobiça.
É difícil crer que as coisas são assim e que nossa importância é ínfima diante do todo. Seja qual for a marcha que o tempo adotar, pessoas seguirão nascendo, crescendo e morrendo. Umas serão felizes, outras tristes. Umas exploradas, outras libertadas.
E nada disso vai mudar o caráter efêmero da existência, cobrando de nós um sentido, às vezes num gesto, uma pequena ação que nos enobreça.
Uma transformação que nos faça ainda mais iguais: como na solidariedade e na cooperação. Só há futuro na compaixão.
Por isso, é chegada a hora de compartilhar. Domingo estaremos diante desta oportunidade, mais uma vez.
E vamos triunfar!
FONTE: Blog DoLaDoDeLá
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