Na reta final da campanha eleitoral, a velha mídia segue o roteiro manjado e tão esperado por todos, enquando a "blogolândia" se dedica a desmontar as farsas e manipulações que se avolumam.
Só que, de domingo para cá, houve um acirramento dos ânimos. E isso não é bom. Quem perde a cabeça, perde a razão.
E é isso que os poderosos querem: um pretexto para acusar o governo e seus apoiadores de arbítrio, intimidação e censura.
Veja como agem os Estados Unidos, por exemplo. Eles provocam, incitam, cutucam e quando o adversário reage há sempre um discurso pronto a afirmar que "a maior democracia do mundo foi ameaçada, agredida ou atacada".
No caso do Brasil, a eleição está ganha.
Quanto menos barulho for feito, melhor, penso eu.
É possivel trabalhar com dedicação e método, sem ruído. A histeria só interessa ao perdedor.
Tenho dúvidas se a reação do presidente, em Campinas no sábado, e de sua candidata, na segunda-feira, não teriam sido exageradas. Afinal, para quem está só esperando para posar no papel de vítima, nada melhor.
Por outro lado, até quando aguentar calado à escalada de calúnias, injúrias e difamações?
A melhor estratégia parecer ser a de continuar comendo pelas beiradas. Fortalecer a imprensa regional, combater os cartéis e oligopólios da comunicação, promovendo acesso a novos meios e canais, adotando critérios rigorosos na distribuição de verbas públicas de publiciadade, sobretudo das estatais e pondo em prática um programa de universalização do acesso à internet de banda larga.
E mais, melhorando a política de distribuição de verbas e incentivos do Ministério da Cultura tão concentrados nas mãos de poucos.
Aqui sim uma caixa preta, que precisa ser aberta pelo próximo governo.
FONTE: Blog Doladodelá
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