Chega a ser hilário o comportamento dos formadores de opinião encastelados na velha imprensa brasileira.
Eles que sempre julgaram-se acima do bem e do mal, sentiam-se os guardiões da ética, moralidade e civismo, deixaram cair sua velha máscara e a sociedade se deu conta qual pito tocam.
Eles falam descaradamente em democracia, mas agem na ditadura, no controle, no monopólio do pensamento. Justo eles que sempre abominaram o pensamento único.
Eles agem ditatorialmente na defesa da democracia. Os caras estão perdidos e demonstram que estão com medo. Medo absoluto do nordestino semi analfabeto que tanto eles bateram nos últimos anos e que agora irá fazer sua sucessora para a presidencia da republica.
Eu, se fosse eles depois de agir como agiram esse tempo todo, estaria mesmo me borrando de medo.
Abaixo post do Miro:
Velha mídia quer guerra aberta e total
Reproduzo artigo de Rodrigo Vianna, publicado no blog Escrevinhador:Com o candidato da imprensa desnorteado, sem programa e sem rumo, restou a ele e ao aparato midático que o apóia o apelo ao medo.
Arnaldo Jabor agora deu para pregar a guerra. Que é isso, companheiro? Outro dia vi o Jabor no cinema. Deveria ter me dirigido a ele, e dado um cascudo no pescoço dele? O que é isso? A raiva é capaz de coisas incríveis.
“Carta Maior” recolheu alguns exemplos de ódio, a escorrer das páginas de decadentes jornais brasileiros. Confiram:
Dispositivo midiático lança ordem unida
Editorial do Estadão, 21/09: “… sem o menor pudor Lula alimenta no eleitorado de baixa renda e pouca instrução – seu público-alvo prioritário – o sentimento difuso de que quem tem dinheiro e/ou estudo está do “outro lado”, nas hostes inimigas. Mas a verdade é que o paladino dos desvalidos nutre hoje uma genuína ojeriza por uma, e apenas uma, categoria especial de elite: a intelectual, formada por pessoas que perdem tempo com leituras e que por isso se julgam no direito de avaliar criticamente o desempenho dos governantes. Por extensão, uma enorme ojeriza à imprensa….”
Arnaldo Jabor, 21/09: “… Lula não é um político – é um fenômeno religioso. De fé. Como as igrejas que caem, matam os fiéis e os que sobram continuam acreditando. Com um povo de analfabetos manipuláveis, Lula está criando uma igreja para o PT dirigir, emparedando instituições democráticas e poderes moderadores.(…)A única oposição que teremos é o da imprensa livre, que será o inimigo principal dos soviéticos ascendentes. O Brasil está evoluindo em marcha à ré! Só nos resta a praga: malditos sejais, ó mentirosos e embusteiros! Que a peste negra vos cubra de feridas, que vossas línguas mentirosas se transformem em cobras peçonhentas que se enrosquem em vossos pescoços, e vos devorem a alma. Os soviéticos que sobem já avisaram que revistas e jornais são o inimigo deles. Por isso, “si vis pacem, para bellum”, colegas jornalistas. Se quisermos a paz, preparemo-nos para a guerra…”
Caetano Veloso, 20/09: “É como se fosse assim uma população hipnotizada. As pessoas não estão pensando com liberdade e clareza…”
Merval Pereira, Globo, 21/09: ” … popularidade de Lula hoje lhe dá essa sensação de poder absoluto. Daí a desqualificar a grande imprensa e querer influenciar diretamente o eleitorado, sobretudo o das regiões mais pobres do país, através dos programas assistencialistas, e a tentativa de controle da mídia regional através de verbas de publicidade.[...] Para os que não se submetem a essa política, fica cada vez mais evidente que um eventual governo Dilma vai tentar aprovar no Congresso uma legislação especial que permita o controle dos meios de comunicação através dos mais diversos conselhos, o chamado controle social da mídia, a exemplo do que já acontece na Venezuela de Chávez e a Argentina dos Kirchner está tentando. A reação desmesurada da candidata oficial a uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo que mostrou problemas em sua gestão à frente de uma secretaria no governo do Rio Grande do Sul dá bem a medida de sua tolerância à livre circulação de notícias críticas..”
FONTE: Blog do Miro
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