Para quem cansou de ouvir que a Previdência Social era um Órgão deficitário, quase falido e que estaria com os dias contados, a notícia de superavit chega a soar estranho aos nossos ouvidos.
Isso sem contar que o salário mínimo atualmente é muitíssimo superior ao que era pago na era FHC, algo em torno de U$ 100. Hoje beira os U$ 300. Nem Governo e nem empresas privadas foram á bancarrota por isso.
Qual seria o objetivo daquele tipo de afirmação contra a Previdência Social?
Será que era a de entregar a gestão de volumoso fundo á iniciativa privada de capital estrangeiro? Maldade a minha, não é?
Notícia da Agência Brasil:
Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Previdência Social registrou superávit no setor urbano, com um total acumulado, desde janeiro, de R$ 5,901 bilhões. O valor representa um crescimento de 578,6%, em relação ao mesmo período de 2009, quando o resultado somou R$ 869,6 milhões.
Em agosto, a arrecadação líquida urbana foi de R$ 16,9 bilhões, com crescimento de 2,8% em relação a julho e de 15,5% em comparação com agosto de 2009 (R$ 14, 634 bilhões). A despesa com pagamento de benefícios foi de R$ 15,490 bilhões, que é superior em 2,3% aos R$ 15,148 bilhões registrados em julho. Houve também crescimento de 1,9% em relação ao gasto registrado em agosto de 2009, que foi de R$ 15,201 bilhões.
A informação foi divulgada há pouco pelo ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, segundo o qual esses números demonstram que não existe déficit na Previdência. Segundo ele, a necessidade de financiamento do setor rural é coberta pelo Tesouro Nacional.
O ministro disse também que a Previdência não vai recorrer da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que mandou reajustar os benefícios de aposentadorias ocorridas em 1998 e 2003 pelo teto do regime geral previdenciário em vigor na época.
Segundo Carlos Eduardo Gabas, a decisão vai beneficiar 154 mil aposentados e custará R$ 1,5 bilhão à Previdência. Depois de calculado quanto cada segurado terá direito, os cálculos serão discutidos com o Ministério da Fazenda e levados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para decidir se o pagamento será integral ou parcelado.
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