Anúncio Superior

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O cansativo jogo de cena dos meios de comunicação no Brasil

Quando me refiro aos "meios de comunicação" falo dos maiores detentores de audiência, os maiores grupos de comunicação do país, carinhosamente apelidados de PIG (Partido da Imprensa Golpista) á saber: Rede Globo + GloboNews + Jornal O Globo + CBN, Jornal Folha de São Paulo, Jornal O Estado de São Paulo, Revista Veja, Revista Época, Revista Istoé.

Estes são acompanhados e repercutidos por outros como TV Gazeta, TV Bandeirantes + Bandnews FM e demais nanicos da comunicação no país.

Estes todos acima citados são um verdadeiro câncer incrustrados na vida da população brasileira e arrisco dizer que o atraso observado em nossa sociedade passa pelo tipo de des-serviço prestado por essas empresas ao longo dos últimos 50 anos. É muito tempo. É facilmente possível bestializar gerações inteiras e levá-las ao buraco.

Estou cansado desse jogo político de esgoto, porém não podemos esmorecer e nem entregar os pontos.
Com quem posso no meu dia a dia, esclareço fatos no intuito de abrir os olhos para a realidade.

Abaixo post do Azenha, ainda sobre o tal de dossiê (livro mudou de nome):

O silêncio obsequioso de “O Estado de Minas”

por Luiz Carlos Azenha

O Estado de Minas é visto como jornal porta-voz do ex-governador mineiro Aécio Neves.
O repórter Amaury Ribeiro Jr., autor do livro Os Porões da Privataria, trabalhou naquele jornal.
Em artigo de Leandro Fortes, publicado na CartaCapital, o papel de Amaury no jornal mineiro foi descrito assim:
Em uma entrevista que será usada como peça de divulgação do livro e à qual CartaCapital teve acesso, Ribeiro Jr. afirma que a investigação que desaguou no livro começou há dois anos. À época, explica, havia uma movimentação, atribuída ao deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), visceralmente ligado a Serra, para usar arapongas e investigar a vida do governador tucano Aécio Neves, de Minas Gerais. Justamente quando Aécio disputava a indicação como candidato à Presidência pelos tucanos. “O interesse suposto seria o de flagrar o adversário de Serra em situações escabrosas ou escândalos para tirá-lo do páreo”, diz o jornalista. “Entrei em campo, pelo outro lado, para averiguar o lado mais sombrio das privatizações, propinas, lavagem de dinheiro e sumiço de dinheiro público.”
O texto completo do Leandro está aqui.

O lançamento do livro, anunciado inicialmente para depois da Copa do Mundo da África do Sul, acabou adiado para 2011.

Mas a introdução do livro foi publicada por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada, e reproduzida aqui.

Portanto, é apenas natural que a Polícia Federal, ao investigar o episódio da quebra de sigilo fiscal, ouça não só o repórter, como investigue também se foi durante a passagem dele por O Estado de Minas que, em nome de Aécio Neves ou de outro político, alguma ilegalidade foi cometida, por petistas, tucanos ou quem quer que seja.

O curioso é que O Estado de Minas não deu destaque, até agora, às notícias sobre a quebra de sigilo fiscal de tucanos ou da filha do ex-governador José Serra.

Hoje o blogueiro Daniel Florencio, que é de Minas, sustentou que neste caso todos os caminhos levam a Minas Gerais. Ele reproduziu um texto que escreveu para o blog do Noblat mas que, curiosamente, o Noblat resolveu não publicar. Está aqui.

Não devemos subestimar o mau humor existente entre José Serra e Aécio Neves, nos bastidores do PSDB, em 2009, quando aconteceram as violações de sigilo . Foi uma guerra pública, travada por terceiros em nome dos governadores tucanos.

A coisa chegou a tal ponto que, no início de 2009, uma pessoa ligada a Serra escreveu, em O Estado de S. Paulo, o famoso artigo Pó Pará Governador?, que o Viomundo reproduziu na época.

O Viomundo também reproduziu o editorial de O Estado de Minas, de 03.02.2010, intitulado Minas a reboque, não!

Como o jornal mineiro é visto, repito, como porta-voz de Aécio Neves, o editorial teria sido a resposta final de Aécio a José Serra: Não, ele não seria o candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por José Serra.

No dia seguinte à publicação do editorial, o site Uai, ligado aos Diários Associados (O Estado mineiro é um deles), repercutiu o assunto, aqui.

Portanto, é apenas natural que a Polícia Federal ouça o repórter Amaury Ribeiro Jr. e, num segundo momento, se achar necessário diante do que ele disser, ouça também o diretor do jornal Joseman Gimenez e quem sabe até mesmo o presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa.
O importante, neste caso, como já escrevi anteriormente, é que a PF não deixe pedra sobre pedra.

FONTE: Viomundo

Nenhum comentário:

Postar um comentário