Estes são acompanhados e repercutidos por outros como TV Gazeta, TV Bandeirantes + Bandnews FM e demais nanicos da comunicação no país.
Estes todos acima citados são um verdadeiro câncer incrustrados na vida da população brasileira e arrisco dizer que o atraso observado em nossa sociedade passa pelo tipo de des-serviço prestado por essas empresas ao longo dos últimos 50 anos. É muito tempo. É facilmente possível bestializar gerações inteiras e levá-las ao buraco.
Estou cansado desse jogo político de esgoto, porém não podemos esmorecer e nem entregar os pontos.
Com quem posso no meu dia a dia, esclareço fatos no intuito de abrir os olhos para a realidade.
Abaixo post do Azenha, ainda sobre o tal de dossiê (livro mudou de nome):
O silêncio obsequioso de “O Estado de Minas”
por Luiz Carlos AzenhaO Estado de Minas é visto como jornal porta-voz do ex-governador mineiro Aécio Neves.
O repórter Amaury Ribeiro Jr., autor do livro Os Porões da Privataria, trabalhou naquele jornal.
Em artigo de Leandro Fortes, publicado na CartaCapital, o papel de Amaury no jornal mineiro foi descrito assim:
Em uma entrevista que será usada como peça de divulgação do livro e à qual CartaCapital teve acesso, Ribeiro Jr. afirma que a investigação que desaguou no livro começou há dois anos. À época, explica, havia uma movimentação, atribuída ao deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), visceralmente ligado a Serra, para usar arapongas e investigar a vida do governador tucano Aécio Neves, de Minas Gerais. Justamente quando Aécio disputava a indicação como candidato à Presidência pelos tucanos. “O interesse suposto seria o de flagrar o adversário de Serra em situações escabrosas ou escândalos para tirá-lo do páreo”, diz o jornalista. “Entrei em campo, pelo outro lado, para averiguar o lado mais sombrio das privatizações, propinas, lavagem de dinheiro e sumiço de dinheiro público.”O texto completo do Leandro está aqui.
O lançamento do livro, anunciado inicialmente para depois da Copa do Mundo da África do Sul, acabou adiado para 2011.
Mas a introdução do livro foi publicada por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada, e reproduzida aqui.
Portanto, é apenas natural que a Polícia Federal, ao investigar o episódio da quebra de sigilo fiscal, ouça não só o repórter, como investigue também se foi durante a passagem dele por O Estado de Minas que, em nome de Aécio Neves ou de outro político, alguma ilegalidade foi cometida, por petistas, tucanos ou quem quer que seja.
O curioso é que O Estado de Minas não deu destaque, até agora, às notícias sobre a quebra de sigilo fiscal de tucanos ou da filha do ex-governador José Serra.
Hoje o blogueiro Daniel Florencio, que é de Minas, sustentou que neste caso todos os caminhos levam a Minas Gerais. Ele reproduziu um texto que escreveu para o blog do Noblat mas que, curiosamente, o Noblat resolveu não publicar. Está aqui.
Não devemos subestimar o mau humor existente entre José Serra e Aécio Neves, nos bastidores do PSDB, em 2009, quando aconteceram as violações de sigilo . Foi uma guerra pública, travada por terceiros em nome dos governadores tucanos.
A coisa chegou a tal ponto que, no início de 2009, uma pessoa ligada a Serra escreveu, em O Estado de S. Paulo, o famoso artigo Pó Pará Governador?, que o Viomundo reproduziu na época.
O Viomundo também reproduziu o editorial de O Estado de Minas, de 03.02.2010, intitulado Minas a reboque, não!
Como o jornal mineiro é visto, repito, como porta-voz de Aécio Neves, o editorial teria sido a resposta final de Aécio a José Serra: Não, ele não seria o candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por José Serra.
No dia seguinte à publicação do editorial, o site Uai, ligado aos Diários Associados (O Estado mineiro é um deles), repercutiu o assunto, aqui.
Portanto, é apenas natural que a Polícia Federal ouça o repórter Amaury Ribeiro Jr. e, num segundo momento, se achar necessário diante do que ele disser, ouça também o diretor do jornal Joseman Gimenez e quem sabe até mesmo o presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa.
O importante, neste caso, como já escrevi anteriormente, é que a PF não deixe pedra sobre pedra.
FONTE: Viomundo
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