Salvador - O ministro Samuel Pinheiro Guimarães, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, disse hoje (30) que a proposta de repasse de parte do lucro das empresas para os trabalhadores está prevista na Constituição e depende apenas de regulamentação. “O que existe hoje é uma proposta que está sendo discutida, será encaminhada ao Congresso para se regulamentar essa questão”, afirmou o ministro.
De acordo com ele, o repasse de 5% do lucro líquido das empresas para os trabalhadores é possível e não vai prejudicar o empresariado. “O setor empresarial no Brasil felizmente tem lucros extraordinários. Nós estamos falando de 5% de resultados positivos. Ainda vão sobrar 95%. Será que é pouco?” A proposta de tornar lei a participação nos lucros e resultados das empresas está sendo estudada por um grupo de trabalho do governo federal.
O ministro participou pela manhã de duas mesas no Fórum Social Mundial Temático da Bahia, uma sobre o tema Governança e Paz Mundial e a outra sobre Diálogos e Controvérsias. O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, também participou dos debates.
Na primeira mesa, Samuel Pinheiro Guimarães falou sobre as mudanças que vêm ocorrendo no cenário global, como a substituição do G8 pelo G20 e a participação de mais países nas discussões sobre mudanças climáticas.
“A luta contra a opressão é uma luta histórica, permanente. Naturalmente nós enfrentamos a resistência dos que se beneficiam dos regimes desiguais”, afirmou o ministro.
Ele disse ainda que a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), realizada em dezembro em Copenhague, na Dinamarca, foi um passo importante e que há uma conscientização crescente dos países sobre o tema.
Ele disse ainda que a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), realizada em dezembro em Copenhague, na Dinamarca, foi um passo importante e que há uma conscientização crescente dos países sobre o tema.
Edição: Juliana Andrade
Fonte: Agência Brasil
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