O ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, coronel Antônio Erasmo Dias, morreu de câncer na noite desta segunda-feira em São Paulo, aos 85 anos, segundo informou o Hospital do Câncer A.C Camargo. O coronel, que estava internado desde sábado, dia 2, ficou conhecido por liderar uma violenta invasão à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1977.
Erasmo Dias foi fundador da Aliança Renovadora Nacional (Arena) em 1966 e ficou conhecido pelo discurso e pela atuação contra o comunismo. O coronel também é citado como atuante em organizações de "caça aos comunistas" na ditadura militar. Erasmo foi secretário da Segurança Pública de São Paulo entre 1974 e 1979, no governo de Paulo Egídio Martins.
Em setembro de 1977, Erasmo comandou a operação que prendeu cerca de 1,1 mil estudantes da PUC em São Paulo. Os estudantes estavam reunidos no local para realizar a refundação da União Nacional dos Estudantes (UNE), que na época estava na ilegalidade. Bombas de efeito moral e de fósforo teriam sido usadas na ocasião, ferindo dezenas de estudantes.
Erasmo Dias foi deputado federal, deputado estadual e vereador, sempre pelo Partido Progressista (PP). Seu último mandato acabou em 2004. Erasmo Dias era formado e licenciado em história pela USP e bacharel em direito pela Universidade da Guanabara. Seu corpo está sendo velado na Assembleia Legislativa de São Paulo. Ele será enterrado no cemitério do Paquetá, em Santos.
Erasmo Dias foi fundador da Aliança Renovadora Nacional (Arena) em 1966 e ficou conhecido pelo discurso e pela atuação contra o comunismo. O coronel também é citado como atuante em organizações de "caça aos comunistas" na ditadura militar. Erasmo foi secretário da Segurança Pública de São Paulo entre 1974 e 1979, no governo de Paulo Egídio Martins.
Em setembro de 1977, Erasmo comandou a operação que prendeu cerca de 1,1 mil estudantes da PUC em São Paulo. Os estudantes estavam reunidos no local para realizar a refundação da União Nacional dos Estudantes (UNE), que na época estava na ilegalidade. Bombas de efeito moral e de fósforo teriam sido usadas na ocasião, ferindo dezenas de estudantes.
Erasmo Dias foi deputado federal, deputado estadual e vereador, sempre pelo Partido Progressista (PP). Seu último mandato acabou em 2004. Erasmo Dias era formado e licenciado em história pela USP e bacharel em direito pela Universidade da Guanabara. Seu corpo está sendo velado na Assembleia Legislativa de São Paulo. Ele será enterrado no cemitério do Paquetá, em Santos.
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