Saiu na pág. A12 do Estadão:
“Judiciário – para 39,8%, STF não foi neutro no caso Palocci. Pesquisa da Direito GV indica, ainda, que insatisfação com a Justiça é alta”.
A pesquisa da Escola de Direito da FGV de São Paulo ouviu 1.588 entrevistados em Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Rio, Recife e Belo Horizonte.
O Estadão é uma espécie de house organ do Supremo Presidente do Supremo.
Por isso, mostrou o irrelevante e escondeu o relevante.
O mais assustador da pesquisa é que “71% dos entrevistados disseram duvidar da honestidade ou imparcialidade do Judiciário”.
Portanto, ao fim dos dois anos trevosos em Gilmar Dantas (*) foi Supremo Presidente, os brasileiros acham que ele presidiu um Judiciário corrupto ou parcial.
É um IBOPE devastador.
Ele vai para a sua ministerial insignificância sob o opróbrio dos brasileiros.
A pesquisa diz mais.
O Judiciário que Ele presidiu não é capaz de resolver conflitos.
O Judiciário brasileiro é inacessível.
Quer dizer, os brasileiros sabem que o Judiciário é da elite: só quem chega à Justiça são os brancos, ricos e de olhos azuis.
Gilmar Dantas (*) deu entrevista ao Estadão – what else is new ? – sobre o resultado do IBOPE.
E manifestou seu desapontamento: a pesquisa não deveria ter destacado a absolvição do Palocci.
Ele tem razão.
Esse foi o grande erro da pesquisa da FGV de São Paulo.
A pesquisa deveria perguntar o que os brasileiros acham de o Supremo Presidente do Supremo dar dois HCs em 48 horas a um passador de bola apanhado no ato de passar bola.
Foi com esse ato que Gilmar Dantas (*) entrou para a História do Judiciário Brasileiro.
É isso o que ele vai levar para os livros de História, na companhia desse IBOPE.
Não foi Ele quem disse que não julgava para o Zé Mané ?
Pois é.
O Zé Mané disse o que pensa dEle.
Como disse o corajoso Ministro Joaquim Barbosa – clique aqui para rever o vídeo histórico – Gilmar desmoralizou a Justiça.
Paulo Henrique Amorim
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