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sábado, 6 de fevereiro de 2010
PHA: Serra defende um Judiciário autônomo. O Flavio Bierrenbach também
Saiu no Estadão, pág. A6:
“Sucessão (?) – Serra defende o Judiciário autônomo. Em crítica ao Plano de Direitos Humanos, governador disse que é ‘inaceitável dificultar a reintegração de posse’.”
Foi na cerimônia de posse do desembargador Antonio Carlos Viana Santos na presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo.
O Zé Alagão não se pronuncia sobre o alagão, a não ser quando se submete a uma entrevistadora implacável como a Luciana Gimenez.
E defende a autonomia do Judiciário.
Não é a autonomia do corajoso Juiz Fausto De Sanctis, atacado pelos sete lados pela burocracia do Judiciário, sob a batuta do Supremo Presidente do Supremo.
Clique aqui para ler “O cerco de Dantas a De Sanctis para escolher quem vai julgá-lo”.
Zé Alagão atacou o Programa dos Direitos Humanos.
Não atacou nem defende a Comissão da Verdade, o ponto nevrálgico Programa, porque vai abrir a porta para julgar os torturadores do regime militar.
Não, Zé Alagão defendeu a Senadora Kátia Abreu e o Deputado Ronaldo Caiado.
É a companhia deles que Zé Alagão prefere.
Kátia e Caiado se debatem com a reavaliação dos critérios para que a Justiça decrete a reintegração de posse – recurso previsto no Programa que o Presidente Lula assinou.
Zé Alagão deve apoiar aquela integração de posse que a Senadora Kátia Abreu realizou em Tocantins, quando se integrou das terras de um trabalhador rural, como consta da entrevista que ele concedeu ao Conversa Afiada.
Zé Alagão deve apoiar a rápida reintegração de posse, como sugeriu o Supremo Presidente do Supremo num telefonema estapafúrdio à Governadora do Pará, logo depois de uma ocupação de terras griladas por Daniel Dantas.
Clique aqui para ler a entrevista com a Governadora Ana Julia.
O Zé Alagão gosta é de devolver as terras griladas pela Cutrale.
Ele e a Globo.
Quem também defende a autonomia da Justiça são o Flavio Bierrenbach e o Walter Maierovitch.
Como se sabe, numa campanha eleitoral logo no começo da carreira de Serra, Bierrembach disse que Serra era ladrão.
Serra o processou.
A matéria caiu nas mãos do então Juiz Walter Maierovitch.
Bierrenbach pediu o direito de provar o que dizia.
Maierovitch, como um juiz autônomo, concedeu.
Quando Bierrenbach se preparava para tentar provar que Serra é ladrão, Serra impediu que o Juiz autônomo, Maierovitch, desse curso ao processo judicial autônomo.
Serra desistiu da ação.
Agora, ele corre o risco de sofrer outra ação judicial.
Se o Ministério Público se coçar e investigar a denúncia de que Serra segura o rio Tietê para inaugurar obra e alaga os pobres.
Vamos ver se ele deixa a Justiça seguir o curso normal, autônomo.
Ou se prefere represá-la.
Paulo Henrique Amorim
FONTE: Conversa Afiada
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